domingo, 26 de fevereiro de 2012

Novas HD em Vegas

10A nova Softail Slim e ao fundo a imensa área da HD Las Vegas 

Depois de mostrar para vocês o Harley-Davidson Café, eu não poderia perder a oportunidade de conhecer outra parada obrigatória para os fãs da HD. Uma das maiores lojas da marca na Costa Oeste americana, que também fica aqui em Las Vegas. Entre uma palestra e outra do NADA -convenção realizada anualmente para discutir os caminhos da distribuição automotiva -, fui conhecer o local.

Ao entrar na loja, fiquei impressionado pelo tamanho e quantidades de produtos e dei de cara com os dois novos modelos da centenária marca de motocicletas: XL 1200 V Seventy-Two e Softail Slim 1700. As novidades foram apresentadas na semana passada para a imprensa mundial. That’s incredible!!! Com certeza fui o primeiro jornalista brasileiro a tocar nas novas HDs.

09A Seventy-Two presta homenagem às motos da década de 1970

No melhor estilo “Old School”, a XL 72 está equipada com motor “V-Twin” Evolution de 1200 cm3 de capacidade cúbica, refrigerado a ar, que desenvolve máxima de 9,7 kgf.m de torque a 3.500 rpm (A HD não divulga cavalaria). O propulsor conta com câmbio de cinco velocidades, cuja força é transferida para a roda traseira por meio de correia dentada.

Entretanto, as principais diferenças em comparação aos outros modelos da família XL 1200 é seu estilo, já que o produto é direcionado, principalmente, aos motociclistas mais jovens e também ao público feminino. Chamativa, a Harley Seventy-Two conta com pintura Big Red Flake (tom em cor de cereja, mais puxado para o púrpura e muito brilhante) e com o número “72”extrategicamente colocado no meio do tanque que, aliás, oferece capacidade para apenas7,9 litrosde combustível.

O desenho do reservatório de gasolina segue as linhas de um grão de amendoim, o que os americanos chamam propriamente de estilo peanut (amendoim). Outros destaques ficam por conta dos pneus com faixa branca, suportes de placa lateral, assento solo, guidão mais alto, maior ângulo de cáster e pneu fino na frente, que conferiu a moto um ar “chopper”.

Para Fred Harrell, diretor da HD Las Vegas, a marca quer atrair novos motociclistas. “As mulheres estão, gradativamente, aumentando sua participação de mercado. E a XL 1200 V Seventy-Two foi feita principalmente para a mulher moderna, que gosta sofisticação e de seguir seus próprios caminhos”, conta Harrell. A HD 72 custa US$ 11.199.

08A Softail Slim é pintada na cor preto fosco

Com preço sugerido de US$ 15.499, aSoftail Slim 1700 é uma moto mais “bandida”, pintada em preto fosco. O tradicional motor de dois cilindros é o Twin-Cam 103B, de quase 1700cc. Injetado, o propulsor está equipado com câmbio de seis velocidades e transmissão final feita por correia dentada. Além do corpo, várias outras peças são pintadas em preto: quadro, cilindros e suporte do farol. O banco é solo (só para o piloto) e os pneus são mais largos. Para contar com o sistema de freios ABS, o motociclísta precisará invertir mais US$ 1.195. O mesmo preço da Blackline. Ficou curioso? Acesse o site da HD Las Vegas no endereço www.LVHD.com e veja mais fotos da loja e das novas motos da Harley-Davidson. (Por Aldo Tizzani, de Las Vegas)

fonte: Infomoto

Novas Triumphs flagradas na Europa

 

11Nova touring da Triumph traz de volta a linha Trophy, encerrada em 2004

O ano de 2012 mal começou e o universo das duas rodas já fala nos modelos 2013. Dessa vez, o alvo foi a Triumph, que teve dois dos seus protótipos avistados essa semana na Europa, gerando comentários na imprensa internacional.

O primeiro é uma nova touring com linhas semelhantes às da BMW K1600GT. O modelo deverá receber o nome de Trophy 1200, em alusão a série fabricada entre 1991 e 2004. A nova versão deverá ter o mesmo propulsor tricilíndrico de 1215 cm³ da Tiger Explorer e também herdará da bigtrail a suspensão traseira monobraço, a transmissão final por cardã e outros acessórios.

A outra novidade é o que todos concordam ser a versão do próximo ano para a naked de média cilindrada Street Triple. Embora tenha conservado os faróis, a moto perdeu os escapamentos duplos colocados em paralelo com a rabeta. Para 2013, a Triumph optou por um escape único e mais curto, semelhante ao da CB600F Hornet, colocado do lado direito da moto, que também teve a balança redesenhada para não bloqueá-lo.

12
A Street Triple ganhou um novo escapamento único colocado do lado direito

Por enquanto, ainda não se sabe quando as novas motos serão apresentadas, mas é bem provável que elas já possam ser vistas no estande da Triumph na edição de novembro do EICMA (Salão de Milão) e cheguem ao mercado em 2013. Vale lembrar também que, de acordo com o site da marca,  a fabricante britânica planeja voltar ao mercado brasileiro ainda em 2012, mas desta vez sem intermediários, da mesma forma que fez a Harley-Davidson. (por Carlos Bazela)

fonte: Infomoto

Vespas na estrada

 

Vespas1Organizado pela concessionária Piva Import, o 1º Vespa Piaggio Day reuniu 30 scooters em um passeio até Paranapicaba (SP) para participar de um encontro de motos clássicas

O frio e a chuva não são os melhores companheiros dos motociclistas. Mesmo assim, 30 corajosos pilotos – entre eles oito mulheres – aguardaram pacientemente a chuva passar para compartilhar o mesmo objetivo: participar do 1º Vespa Piaggio Day, organizado pela concessionária Piva Import, de São Paulo (SP). O passeio de scooters – muito comum na Europa – teve como destino Paranapiacaba, que está a 64 km de São Paulo. O vilarejo surgiu em 1860 como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway.

Com os scooters abastecidos, o grupo seguiu pela via Anchieta sentido litoral. Na estrada, os motociclistas chamavam muito a atenção, principalmente pelo estilo retrô dos veículos. Lá estavam as Vespa LX 150, Liberty 200 e GTV 250 e os Piaggio Beverly 250 e o MP3 400, modelo que conta com duas rodas na dianteira. Apesar de ser uma ação do lojista em parceria com o importador das marcas italianas, o evento foi democrático, já que os proprietários de scooters de outras marcas (Suzuki Burgman 125 e o Yamaha Neo CVT 115) também foram convidados para o 1º Vespa Piaggio Day.
Para chegar efetivamente a vila de Paranapiacaba e participar do 4º. Encontro de Motos Clássicas, o grupo teve que descer uma rampa que dá acesso à vila, empurrando os scooters.

Vespas2
Só por curiosidade, a Estação do Alto da Serra, hoje Paranapiacaba, foi inaugurada em 1874. Visitar a velha vila é fazer, literalmente, uma viagem no tempo. Nesse tour, os mototuristas puderam conhecer os principais pontos turísticos do vilarejo como, por exemplo, o pátio ferroviário, estações e relógio. Além do Museu funicular, a Igreja Matriz, o antigo mercado e o Museu do Castelo (casa do engenheiro chefe, que fica no alto de uma colina). Porém, o que chama a atenção mesmo são as casas geminadas de madeira.

Participação Feminina

É importante destacar a participação feminina durante o 1º Vespa Piaggio Day. Isso demonstra a coragem e o arrojo das mulheres, já que ninguém gosta de pilotar com chuva ou por caminhos desconhecidos. O número de participantes no evento é reflexo da tendência do mercado, já que 24% das vendas de motocicletas são destinados ao sexo feminino. O scooter deve, gradativamente, ampliar sua participação no mercado de duas rodas, pois é um veículo de pequeno porte, charmoso e de fácil de pilotar.
Para a administradora de empresas Simone Sawaya, os organizadores foram muito atenciosos e local escolhido é charmoso e bem perto de São Paulo. “No final do passeio estava cansada, mas muito feliz”, conta a proprietária de uma Vespa LX 150, dizendo que a única dificuldade foi pilotar na estrada com neblina (condição normal para a região). “Por fora a viseira do capacete fica molhada e, por dentro, embaçava. Por isso é preciso atenção redobrada”, conta.

Como Chegar a Paranapiacaba


Seguir pela via Anchieta até o trevo do Riacho Grande (Km 29), seguir placa para Ribeirão Pires. Estrada velha de Santos até o Km 33, entrar a esquerda na Rodovia Índio Tibiriçá, seguindo até o km 44 mais 200 metros e entrar a direita na av.Antonio Tometich . Rodar até o final dessa avenida e entrar a direita na rodovia SP 122, que dá acesso a Paranapiacaba. O passeio vale a pena.

TEXTO e FOTOS: Aldo Tizzani / Agência INFOMOTO

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CR&S Vun: Artesanal e única até mesmo no nome

 

CR&V

Motos feitas sob medida por motociclistas para motociclistas. Esse é o conceito que norteia as atividades da CR&S (sigla para Café Racers & Superbikes), fabricante italiana de motocicletas artesanais com sede em Milão. Como se não bastasse o fato de ser a responsável por dois dos modelos esportivos mais exóticos que apareceram na cena motociclística dos últimos anos – as estilosas Duu e Vun – a marca ainda oferece diversos kits de personalização para que as motos já saiam de fábrica com a “cara” do proprietário.

Não por acaso, o primeiro modelo da CR&S foi justamente a Vun, que significa “um” no dialeto milanês, uma moto de uso exclusivo nas pistas com motor Bombardier-Rotax de um cilindro e 650cc, capaz de gerar até 68 cv a 7500 giros. Pouco depois, foi a vez da versão de rua fazer a sua estréia em 2006 durante o EICMA (Salão de Milão), mas a maioria dos elementos da versão Racing foram mantidos, como a proposta de assento único e o motor.

CR&V1

Esteticamente, a Vun tem linhas semelhantes às nakeds de baixa cilindrada como a Cagiva Planet, mas se destaca pela ausência de carenagem em certos pontos que chega a ser incomum até mesmo para esse tipo de moto. Abaixo do tanque de 3 litros, por exemplo, há um espaço onde é possível enxergar o sistema elétrico por trás do quadro.

As aletas laterais que fazem falta entre o tanque e o motor foram colocadas mais abaixo, ao lado do radiador. Ali, elas ganharam cortes transversais que ajudam na refrigeração e também colaboram com a aerodinâmica da moto. Esta, por sua vez, é privilegiada pelo spoiler em forma de quilha instalado abaixo do escapamento.
No pequeno painel, escondido atrás da carenagem que embala o farol, apenas instrumentos digitais se encarregam de mostrar todas as informações sobre o desempenho da moto ao piloto. Mesmo feitas artesanalmente, as motos da CR&S não abrem mão da tecnologia.

Das pistas para as ruas
Embora a Vun de rua traga o motor monocilíndrico de 652 cm³ com duplo comando no cabeçote (DOHC) e diâmetro x curso de 100 x 83 mm, o mesmo foi consideravelmente “amansado” para ser homologado para as ruas. Os 68 cv da versão Racing deram lugar a comportados 54 cv a 7000 rpm com torque máximo de 6 kgf.m. Para países como a França, que impõem limitações maiores a potência das motocicletas, a CR&S tem ainda uma versão “underpowered” do mesmo propulsor que entrega apenas 29 cv a 6000 rpm.

Mesmo sendo uma motocicleta esportiva de média cilindrada derivada de um modelo de pista, a velocidade máxima da Vun é de 180 km/h. Sendo que grande parte do desempenho da moto se deve muito mais ao seu peso do que à força do propulsor.

Uma vez que a potência foi consideravelmente reduzida para as ruas, os engenheiros da CR&S precisaram compensar no peso. A Vun é montada sobre um quadro de treliça feito em aço e conta também com placas usinadas de liga leve em sua estrutura. A combinação de materiais foi um sucesso e o resultado foi uma moto de apenas 135 kg de peso seco.

CR&V2

Ao gosto do freguês
Quando se trata da Vun, as especificações técnicas sempre estão sujeitas a alterações. A CR&S possui um catálogo tão extenso de itens opcionais para seus modelos que é quase impossível não fazer nenhuma alteração na moto. Os freios originais, por exemplo, podem ser substituídos por peças da marca Brembo. Ambos, entretanto, mantém a mesma configuração de disco simples de 320 mm com pinça radial de quatro pistões na dianteira e disco simples com 220 mm e pinça flutuante na roda traseira.

O mesmo acontece com a suspensão dianteira. O garfo telescópico de 120 mm de diâmetro pode ser substituído por dois conjuntos Ceriani que trazem a opção de ajuste da pré-carga da mola. Já a suspensão traseira, composta por uma balança monoamortecida de 128 mm de curso pode ganhar o reforço de um amortecedor Öhlins de competição ou de um conjunto ajustável a gás feito pela Double System.

Algumas das peças disponíveis são tão únicas que acabam dando origem à outra moto. É o caso da Vun PPB, que mantém as mesmas características do modelo de rua original, mas é equipada com um estiloso sidecar, que pode servir como bagageiro. Ao todo, a CR&S disponibiliza cinco versões da Vun, sendo duas delas homologadas unicamente para uso em pistas de corrida. As outras incluem as versões Standard, Underpowered e PPB, todas com um leque quase infinito de peças para personalização que vão desde discos de freio até tanque de gasolina.

Preço em conta
A Vun é uma moto que desperta olhares curiosos por onde passa e também é sinônimo de exclusividade. Todavia, quem espera valores absurdos para levar uma para casa engana-se. O preço da versão Standard não está muito longe dos padrões europeus para as motos desse porte e sai por 11.850 euros, pouco mais de R$ 27 mil. O difícil mesmo é resistir a tantas opções de personalização.

Fonte: Agência Infomoto - http://migre.me/7Mbka

Educando com valores

O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro princípios são importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito.

O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer espécie, atitude necessária à promoção da justiça.

O segundo princípio é a igualdade de direitos. Todos têm a possibilidade de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é necessário ter eqüidade, isto é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade o que, por sua vez, fundamenta a solidariedade.

Um outro é o da participação, que fundamenta a mobilização da sociedade para organizar-se em torno dos problemas de trânsito e de suas conseqüências.

Finalmente, o princípio da co-responsabilidade pela vida social, que diz respeito à formação de atitudes e ao aprender a valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito, à efetivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos e a exigir dos governantes ações de melhoria dos espaços públicos.

Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser “veloz”, “esperto”, “levar vantagem” ou “ter o automóvel como status”, são valores presentes em parte da sociedade. Mas são insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar.

Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respeito exige uma tomada de consciência das questões em jogo no convívio social, portanto na convivência no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano, harmonioso, mais seguro e mais justo.

fonte: http://www.motoseguranca.com.br/direcao1_01.html

Yamaha Xenter 125

 

Scooter

Foi no meio do “scootorizado” trafego da capital catalã que a imprensa mundial pôde ter o primeiro contacto com a Yamaha Xenter 125, uma scooter de “roda alta” desenvolvida de raiz, especificamente para o mercado europeu.

Destinada a ocupar o espaço da gama compreendido entre a elegante X-City e a desportiva X-Max, a Xenter alia o conforto ao desempenho dinâmico, posicionando-se como uma opção utilitária e racional para quem pretende uma alternativa de elevada mobilidade, económica e charmosa, para deslocações diárias, em cenário de trânsito congestionado.

Um novo motor de quatro válvulas, uma nova suspensão traseira mono cross, uma plataforma de pés plana e diversos acessórios desenhados especificamente para aumentar o conforto e a usabilidade, como é o caso do ecrã com as proteções de punhos incorporadas ou da Top Case de 39 litros, fazem da Xenter uma alternativa a ter em conta, sobretudo pela relação qualidade/preço.

fonte: http://www.motociclismo.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=5103&Itemid=51

sábado, 28 de janeiro de 2012

BMW G 650 GS Sertão: Brasileira com sotaque alemão

 

bmw1

A nova nomenclatura não deixa dúvidas. A versão mais recente da trail de entrada da BMW foi feita para o fora-de-estrada. Mais precisamente, para o nosso fora-de-estrada. Apresentada em outubro durante o Salão Duas Rodas 2011, em São Paulo (SP), a G 650 GS Sertão é o primeiro lançamento mundial da marca bávara feito no Brasil e para celebrar esse fato a moto foi batizada com o nome da região mais árida de nosso País.

bmw

Da mesma forma que a versão anterior, a nova GS será montada na fábrica da Dafra em Manaus (AM), no mesmo processo CKD, como acontece atualmente. A novidade, entretanto, é que ela já está sendo fabricada em Berlim, Alemanha, e com a mesma nomenclatura. Ou seja, a Europa terá que aprender como se pronuncia “Sertão”. Segundo a marca, a moto chega ao mercado nacional em maio por R$ 32.800, um pouco superior ao valor de R$ 29.800 cobrado pela G 650 GS (ambas sem frete).

Na parte estética, a Sertão adota os mesmos traços da versão 2012 da GS, mas traz pintura personalizada (em branco e azul, com a inscrição "Sertão" na lateral do falso taque de combustível). A nova versão adota alguns acessórios que reforçam as suas características off-road. O para-lama dianteiro ficou mais alongado e agora conta com um protetor emborrachado na ponta, mudanças também no para-brisa, trocado por outro mais longo e as manoplas ganharam protetores de mão. As rodas também são diferentes e abandonaram o desenho sofisticado da liga leve para adotar os raios de alumínio das motos de enduro.

“A BMW Sertão conta com características mais esportivas, uma habilidade off-road ainda maior e um desejo mais intenso por aventura”, explica Rolf Epp, Diretor da BMW Motorrad Brasil, sobre as qualidades da versão mais radical da linha G 650 GS.

Em time vencedor... pode mexer!
Para a alegria dos fãs da trail alemã, o motor não foi alterado. A versão Sertão conta com o mesmo propulsor monocilíndrico de 652 cm³ refrigerado a água. A potência gerada continua sendo de 48 cv a 6500 rpm e o torque máximo permanece em 6,1 kgf.m a 5000 rpm.

Na ciclística, há algumas diferenças. O conjunto de suspensão com curso de 170 mm na dianteira e 165 mm na traseira na GS tradicional passou para 210 mm de curso em ambas as rodas da versão Sertão, deixando-a mais apta para enfrentar terrenos acidentados.

O assento também acompanhou a altura da moto e passou dos 800 mm para 860 mm na Sertão que, por sua vez, pode chegar a 900 com o auxílio de um acessório especial. No comprimento total, ela também está 20 mm mais longa e ganhou um quilo a mais de peso seco, chegando aos 193 kg.

Entre os itens de tecnologia embarcada, pelos quais a BMW é famosa, a Sertão também conta com a opção de habilitar/desabilitar o sistema de freios ABS para rodar na terra. Além disso, a nova GS Sertão compartilha da mesma gama de acessórios disponíveis para as outras motos da marca, como sistema de alarme anti-furto e aquecedores de manopla, cavalete central, soquete 12 Volts e assento rebaixado.

Ambas à venda
Embora venha com uma série de melhorias, principalmente para uso longe do asfalto, a Sertão não irá substituir a G 650 GS, que continuará sendo vendida aqui. Trata-se de outra versão para complementar o line-up e atrair pilotos com perfil mais aventureiro, como acontece com as Yamaha XTZ 660Z Ténéré e XT 660R. Resta agora esperar a moto chegar ao mercado e ver se esta BMW faz jus à proposta.

Fotos: Divulgação
Fonte: Agência Infomoto

domingo, 22 de janeiro de 2012

Acelerar é fácil, parar é que são elas!

Acelerar e fazer curvas com a moto bem inclinada é a primeira coisa que um motociclista deve aprender se quiser ser considerado bom, certo? ERRADO!

Infelizmente, a vontade de querer parecer habilidoso e até mesmo a empolgação com as fortes emoções que uma motocicleta é capaz de proporcionar fazem muita gente acreditar nessa besteira.

Muito antes de acelerar forte ou aprender a fazer curvas raspando a pedaleira no chão, é imprescindível que um motociclista saiba usar corretamente os freios de sua moto, pois, acredite, eles podem salvar sua vida. E mais: motociclista bom de guidão é aquele que não cai e nem sofre acidentes.

Como nas reações de emergência uma fração de segundos pode salvar vidas, a primeira coisa a ser feita é, além de redobrar a atenção na pilotagem, começar a frear corretamente. Para isso é preciso ajustar os freios da motocicleta de acordo com quem irá utilizá-la, tudo para que o piloto consiga acionar o mais fácil e rápido possível o manete e o pedal de freio.

Os manetes de freio e embreagem devem ser posicionados seguindo a "linha dos antebraços", ou seja, ligeiramente abaixo das pontas do guidão. Dessa maneira basta esticar os dedos para acionar os comandos de freio e embreagem.

Quanto ao pedal do freio traseiro, ele não pode ser posicionado muito abaixo da linha de apoio dos pés sob pena de tornar o acionamento mais demorado, e nem ajustado numa altura superior ao das pedaleiras, pois dessa forma não seria possível apoiar os pés sobre elas sem que o freio traseiro fosse acionado.

QUAL FREIO UTILIZAR,
DIANTEIRO OU O TRASEIRO?

A pergunta pode até parecer idiota, mas atormenta a cabeça de muitos motociclistas, mesmo os com mais experiência. Isso porque reza lenda que o freio dianteiro, quando acionado com muita força, pode arremessar o piloto por cima do guidão, ou mais absurdo ainda, fazer com que ele caia com a moto, os dois dando uma cambalhota no melhor estilo da ginástica olímpica.

Por esse motivo, muitos motociclistas utilizam o freio traseiro em uma proporção bem maior que o dianteiro, sendo que, na maioria das vezes, o correto é exatamente ao contrário, ou seja, o freio dianteiro é o principal responsável por parar uma motocicleta. Basta observar a máquina para comprovar. Das motos pequenas às superesportivas, é na roda da frente que se localiza o maior e mais poderoso sistema de freio.

1Certo

Lendas à parte, o uso do freio dianteiro é praticamente 100% responsável por parar a moto, cabendo ao traseiro ser utilizado apenas para equilibrar a frenagem. Como isso acontece? Simples, o início da frenagem é feito com o freio traseiro para que seja exercida maior força sobre a roda traseira, aumentando o seu contato com o piso, mas é claro que isso deve ser feito sem que a roda trave. Em seguida, é acionado o freio dianteiro, que no início recebe maior pressão sobre ele; à medida que a moto vai perdendo velocidade, essa pressão exercida pelos dedos no manete deve ser diminuída – para que dessa vez a roda dianteira não trave – até o momento da parada total da moto.

2Errado

A frenagem em curvas – isso mesmo, frear em curva é possível! – é outra situação em que o freio correto a ser utilizado é o traseiro, e não o dianteiro. Como a causa disso está relacionada à física – pois quando se usa o freio dianteiro na curva, a moto tende a ficar de pé novamente e seguir em linha reta –, essa regrinha é aplicada a todos os tipos de moto, desde as esportivas às customs.

3Certo

Mas fique atento, pois esse tipo de frenagem só é possível de ser feito até próximo ao meio da curva e sempre de maneira suave.

4Errado

INTIMIDADE COM A MAGRELA
Como os tipos de freio e o poder de frenagem que eles oferecem podem variar muito, é preciso ficar atento à sensibilidade de cada um. Para entender isso de uma maneira mais clara, basta imaginar quanta força utilizar num manete de freio de uma moto com freio a tambor e outra que seja equipada com freio a disco duplo, como a Honda CB 600 F Hornet.

Nas motos com freio a tambor na roda dianteira, o poder de frenagem está longe de ser considerado bom. Por isso, é preciso atenção redobrada na distância em relação aos outros veículos e também à velocidade, afinal, correndo muito você dificilmente terá espaço suficiente para conseguir parar sua moto e evitar colisões.

Felizmente nas motos com freio a disco, a reação ao acionamento costuma ser mais sensível e poderosa que as motos a tambor. Pouca força no manete é o suficiente para sentir que o freio já está atuando, exigindo cuidado para que, em frenagens mais bruscas (típica das que ocorrem quando você toma uma fechada), a roda não trave e resulte em um indesejado e dolorido tombo.

Em relação ao freio traseiro, lembre-se que ele deve ser tocado apenas na hora das frenagens, pois pilotar com o pé apoiado ou simplesmente encostado no pedal de freio pode causar desgaste prematuro, tanto das pastilhas e lonas quanto dos discos e panelas, sem falar na perda da eficiência do sistema por superaquecimento e até mesmo no aumento do consumo de combustível.

Por esses motivos, simular frenagens de emergência com sua moto lhe dará noção de quanta força é necessária aplicar no manete de pedal de freio, quanto espaço será preciso para pará-la e como controlá-la durante a desaceleração.
JUÍZO, MENINO!

Mas de nada adiantará treino e habilidade se não houver consciência e responsabilidade por parte de quem conduz a motocicleta. Ela deve estar em boas condições, com os sistemas de freio funcionando perfeitamente, além do que, o pneu não pode estar careca, caso contrário torna a já difícil frenagem na chuva algo praticamente impossível de realizar. Isso porque sem os sulcos – aquelas ranhuras no pneu -, a frenagem em piso molhado vira uma verdadeira loteria, já que a água entre o asfalto e o pneu não é escoada, fazendo com que o atrito ente eles diminua em aproximadamente 40%.

O "juízo" do motoprofissional em não abusar da velocidade também deve estar presente na hora de realizar manobras, como mudanças de faixas e de trafegar no corredor formado entre as fileiras de carros. Isso porque a reação dos outros veículos à sua volta é imprevisível e nunca se sabe quando alguém vai mudar de faixa ou até mesmo quando o motociclista à sua frente em um corredor vai frear bruscamente. Portanto, o mais seguro é rodar numa velocidade mais baixa que lhe dê condições de identificar o perigo e frear a tempo de evitar, além de uma possível colisão e perdas materiais, que algo pior aconteça com você.

fonte: redacao@revistamundomoto.com.br

sábado, 21 de janeiro de 2012

Alarmante: 140 acidentes de motos em 6 dias

140 pessoas vítimas de acidentes com moto foram atendidas pelo Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, apenas entre a última sexta (dia 13) e ontem, quinta-feira. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), esse montante pode ser considerado alarmante. Keilla Melo, inspetora da PRF aponta a falta de preparo de motoristas sem carteira e a embriaguez indevida ao se conduzir motocicletas como as principais causas de morte nas estradas. "Com relação a ausência de quaisquer documentos de habilitação, apenas ontem, numa ação simultânea autuamos quatro motociclistas", relatou Keilla.

Moto-1 

Ainda segundo a inspetora, os problemas com as motos vão além das ocorrências em si. "Essa falta de preparo e imprudência resulta também no aumento de gastos para os cofres públicos. Os hospitais gastam com os procedimentos médicos e os institutos de seguridade do país também, com pensões para os acidentados" revelou. Keilla também destaca que uma possível invalidez do condutor também resulta em dano na economia. "Muitas vítimas, em idade ativa, deixam de trabalhar", pontuou a inspetora.

No entanto, conforme a assessoria do próprio Trauma, esse número é esperado para época, por estarem inseridos no mês de janeiro, com férias festividades e por englobarem também o fim de semana, período onde casos como esse crescem. De 2000 a 2011, a frota desses veículos em duas rodas aumentou 629% na Paraíba, segundo levantamento do Departamento de Trânsito do Estado (Detran). Atualmente, elas somam mais de 330 mil peças que cortam as estradas da federação paraibana. Com relação aos acidentes, nos primeiros 19 dias do mês, 349 atendimentos individuais foram encaminhados ao Hospital de Trauma.

http://migre.me/7CvVH

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Horex anuncia as especificações do motor de seis cilindros

A alemã Horex prepara-se para colocar à venda dentro em breve o primeiro modelo desde que regressou ao activo, a VR6, uma roadster com um motor de seis cilindros que se destaca, principalmente, pelas suas dimensões compactas, pois não será mais largo do que os convencionais quatro em linha.
Horex
Agora que a data de comercialização está mais perto, a Horex acaba de divulgar os números referentes à potência e binário que este motor vai disponibilizar na sua versão base e, que serve também para passar nos testes de homologação obrigatórios.

O seis em linha de 1.281 cc vem de série com uns generosos e saudáveis 161 cv de potência e um binário máximo de 13,82 kgf-m. O valor máximo de binário é atingido às 9.000 rpm mas, de acordo com as directrizes iniciais da Horex, que pretendia criar uma moto prática para condução citadina, grande parte do binário aparece logo nos baixos regimes de rotação: 9,12 kgf-m às 2.000 rpm e 10,23 kgf-m às 3.500 rpm.

Mas talvez mais o importante e interessante desta VR6, seja a estreia numa moto de produção de um novo sistema de lubrificação da corrente que utiliza grafite a seco. O sistema desenvolvido em colaboração com o Schunk Group, em vez de utilizar os habituais óleos ou ceras, dá um inesperado uso à grafite, deixando constantemente uma camada da mistura “secreta” na corrente.

Esta solução vai fazer com que o “líquido” de lubrificação não salte da corrente, derivado das forças centrífugas da moto em andamento, o que por sua vez evitará a já bem conhecida sujidade na zona inferior da traseira das motos.

Quando a nova Horex VR6 chegar aos concessionários em 2012, esta será uma das novidades que os motociclistas mais estarão interessados em conhecer… pelo menos nós estamos! Caso as críticas ao sistema de lubrificação com grafite a seco sejam positivas, prevê-se que outras marcas também adoptem ou, pelo menos desenvolvam algo semelhante.

Com a data de comercialização prevista para a Primavera de 2012 – versão base -, a Horex anunciou que a VR6 estará também disponível com o mesmo motor de seis cilindros, equipado com um sobrealimentador que deverá aumentar a potência e binário consideravelmente.

fonte: www.motociclismo.pt

Até quando? Motociclista morre ao ter o pescoço cortado por linha com cerol

Um homem de 35 anos morreu na noite do ultimo dia (24), no Conjunto Aliança (Zona Norte), ao ter seu pescoço cortado por uma linha de pipa com cerol.

Cerol

O motociclista Márcio Moreira de Souza, de 35 anos, trafegava pela Avenida Bento Amaral Monteiro sentido centro – bairro, quando a linha acabou ferindo seu pescoço.

Com a velocidade no local, a linha cortou a traqueia e a jugular, causando óbito instantaneamente. A Polícia Militar foi acionada para apurar o responsável pela linha, mas até o momento não há confirmação se a pipa estava com uma criança ou até mesmo com um adulto.

Márcio era morador da Fazenda Santa Maria, em Ibiporã.

A vítima teria vindo a Londrina deixar um sobrinho e estaria retornando para casa, para passar o natal com familiares. O corpo do jovem foi velado no Salão Paroquial da Igreja de São Luis e sepultado no cemitério do patrimônio.

fonte: http://www.motoesporte.com.br

Mano Tom

Nova Vespa LX 125 com motor de 3 válvulas na Índia

Na feira de motos de Nova Déli, o Gruppo Piaggio apresentou a Vespa LX 125, uma versão derivada das versões européia e norte americana, mas com ergonomia adaptada para as características dos consumidores indianas e com maior acessibilidade ao motor, o qual traz a novidade de ser dotada de 3 válvulas por cilindro.

VespaA produção deste modelo começará em março deste ano de 2012, cuja produção inicial estimada será de 150.000 unidades/ano, e as vendas iniciarão em abril.
Ravi Chopra, Presidente da Piaggio Vehicles Pvt. Ltd., subsidiária do Grupo na Índia, declarou que “O ingresso do Gruppo Piaggio na Índia vem explorar um segmento de produto –premium- completamente novo no país, destinado a um tipo de cliente que procura um veículo caracterizado por estilo e personalidade únicos. Com a Vespa poderemos atender o grande potencia desta classe de consumidores, inaugurando um segmento de mercado de enorme interesse para o próximo ano”.
fonte: www.sobremotos.com.br

domingo, 8 de janeiro de 2012

Flagrada nova BMW R 1200 GS 2013

BMW 2013Foram lançadas na internet as primeiras fotos espiãs do que seria a herdeira da BMW R 1200. E mais uma vez essa moto foi flagrada, agora em uma etapa muito avançada, com o modelo perto de seu estágio final.
Na época de sua primeira aparição foi levantada a hipótese de que a nova GS teria refrigeração líquida. Na verdade, essas imagens mostram traços de um refrigerador grande o suficiente para esfriar um cilindro de mais de um litro de deslocamento. O motor é totalmente novo, em 90° e a transmissão por cardã e os escapes estão de lados opostos em relação à atual R 1200 GS, como o BMW Série K. Os faróis dianteiros contam com novo formato e incorporam uma luz diurna de LED.
Em suma, a nova BMW de 1250 cm³ ainda não chegou ao mercado, mas já está sendo comentada e esperada pelos fãs dessa maxitrail alemã.

fonte: Motociclismo -  http://www.motoecia.com.br/noticias/noticia.asp?cod_noticia=6599&cod_grupo=1

Direção Defensiva – Generalidades


A prática da Direção Defensiva, já largamente difundida em vários países mais atentos aos problemas emergentes dos veículos automotores, foi introduzida no Brasil pelo Serviço Nacional da Indústria - SENAI, em 1970.
Inicialmente visava atender as necessidade das empresas de transporte coletivo e de carga.
Hoje uma necessidade de todas as categorias participantes do sistema de trânsito, diante do considerável número de veículos em circulação, do crescimento desordenado das cidades, da má formação de grande parte dos motoristas e principalmente da violência que impera no trânsito.
A Legislação de Trânsito permite ao motorista adquirir  conhecimentos necessários para um comportamento correto no trânsito  e conseqüentemente dirigir com segurança ou defensivamente durante as horas de trabalho ou no período de lazer. Essas afirmativas justificam que além do manuseio da direção e controle dos pedais o condutor necessita de informações ou noções adquiridas pelo estudo ou pela experiência.

Por esses motivos o condutor deve estar capacitado a identificar o desconhecimento ou desobediência de normas e regras de trânsito dos outros motorista que transitam juntos na mesma via em ambos os sentidos. Sendo assim concluímos que DIRIGIR DEFENSIVAMENTE ou com segurança é definido como sendo o desenvolvimento de técnicas e comportamentos dos motoristas para dirigirem de maneira segura e prontos a evitar acidentes apesar das ações incorretas praticadas por outros motoristas, bem como das condições adversas.

De acordo com pesquisas realizadas chegou-se à conclusão que são seis as condições que podem provocar acidentes de trânsito contra nossa vontade, são elas:

Acidente 

1ª- LUZ: Condição de iluminação.

Caracteriza-se pela intensidade de luz, que pode ser natural ou artificial.

Exemplos: luz solar ou luz dos faróis.

Tem como conseqüência o OFUSCAMENTO que é o fenômeno provocado pelo reflexo (luz refletida) ou intensidade de luz natural ou artificial incidindo direta ou indiretamente sobre os olhos do motorista. Esses feixes de luzes provocam a contração da pupila chegando a ocasionar perda parcial ou total, momentânea, da visão num período aproximado de sete segundos.

A 80 km/h um veículo percorre 22 m por segundo. Em sete segundos percorrerá 154 metros, o que corresponde a distância em que o motorista ficaria com a visão prejudicada. Mais do que a distância entre as balizas em um campo de futebol que é de 110 m.

2ª-TEMPO: Condição atmosférica.

Caracteriza-se por dois motivos: influi na visão e torna a via escorregadia.

Exemplos: Neblina, chuva, vento, granizo e neve constituem condições potencialmente adversas para um motorista.

A ocorrência de um ou mais fatores desses, aumenta a possibilidade de ocorrer acidentes. Nesses casos, o motorista fica mais exposto a maiores riscos e deve ficar mais atento aos perigos, dirigindo com a máxima atenção e prudência, ajustando-se às condições encontradas, reduzindo a velocidade.

A principal razão para a redução da velocidade é a redução da visibilidade, considerando que fica difícil ou, muitas vezes impossível divisar outros veículos, pedestres, sinais de trânsito ou qualquer outro obstáculo na pista. Nessas condições de trânsito, o bom funcionamento do limpador de pára-brisa e das luzes externas, bem como, o bom estado dos pneus contribui para a segurança.

Devemos ter especial cuidado com os bolsões d'água na pista.

3ª - VIA: Condição da via.

É caracterizada pelo tipo de via que se esteja trafegando quanto a/ou: traçado; mão de direção; perfil; obstáculo físico.

Exemplos: curvas acentuadas, declives, ponte estreita, asfalto liso, buracos, animais na pista.

Apesar dos cuidados das autoridades e ou/dos servidores das Concessionárias, é praticamente impossível impedir que animais invadam a pista de rolamento.

Não raro, deparamos com animais de grande porte (bois, cavalos) tornando-se um perigo para os usuários. Se à margem de uma rodovia notarmos alguns animais, e na outra margem outros tantos, podemos prevê que de um momento para outro, poderão lançar-se à travessia. O cuidado que devemos tomar é o de passar mais devagar possível, sem assustá-los.

A tentativa de retirar os animais da pista ou de suas proximidades poderá inadvertidamente espantá-los, provocando maior perigo.

4ª - TRÂNSITO: Condição do trânsito.

Caracteriza-se pela presença de outros veículos (tração, espécie, categoria),

Exemplos: hora do "rush".

5ª - VEÍCULO: Condição do veículo.

Caracteriza-se pela presença de veículos em mal estado de conservação, com defeitos.

Exemplos: pneus gastos, freios desregulados, amortecedores.

6ª MOTORISTA - Condição do motorista.

Caracteriza-se por problemas físicos, mentais, psíquicos.

Exemplos: fadiga, sonolência, embriaguês.

É de elevada importância a conduta do motorista ao dirigir na via pública, com o fim de não se tornar causador de acidentes e de estar apto a defender-se contra possíveis distúrbios causados por outros.

O condutor deve manter seus reflexos em harmonia e dirigir,  sempre,  com a máxima atenção.

Elementos de Direção Defensiva

Muitas vezes praticamos a "Direção Defensiva" sem que a percebamos. Não importa onde, nem se empregamos esse nome ou não. Mas, dirigir com segurança ou defensivamente para evitar acidentes requer cinco elementos que são:

1º - Conhecimento:

Dirigir com segurança ou defensivamente requer uma boa dose de informações e de fatos concretos. O Código de Trânsito Brasileiro  fornece todas as informações necessárias que devemos conhecer.

2º - Atenção:

Não existe outra forma de transporte que exija mais atenção do condutor que o veículo motorizado.

3º Previsão:

É a maneira de prever a maioria das eventualidades e para elas preparar-se.

4º - Decisão:

Uma boa dose de decisão perceptiva das situações implica no reconhecimento das alternativas que se apresentam em qualquer situação de trânsito, bem como na habilidade de fazer-se uma escolha inteligente a tempo de se evitar acidente. Ela depende também de uma série de elementos abstratos, como intuição e bom senso.

5º - Habilidade:

Significa manusear os controles de um veículo e executar com bastante perícia qualquer das manobras básicas do trânsito, tais como: fazer curvas, ultrapassar e fazer mudanças de velocidade.

Métodos Básicos de Prevenção de Acidentes

Muitos fatores estão interligados à prevenção de acidentes de trânsito, mas a Direção Defensiva ou Dirigir com Segurança aponta três métodos básicos como os principais a serem observados pelos motoristas.

1º - Preveja o Perigo:

Esta será a faculdade do condutor em antecipar suas ações na corrente de trânsito diante da eminência de perigos que podem ter como conseqüência um acidente de trânsito.

2º - Descubra o que fazer:

Desenvolvendo sua capacidade de raciocínios rápidos, cada motorista pode perfeitamente descobrir o que fazer encontrando soluções adequadas e que podem ser tomadas imediatamente diante de problemas imprevistos.

3º - Aja a tempo:

São as tomadas de decisões imediatas, com segurança para o condutor e para os demais ocupantes do veículo que dirige, bem como para os outros motoristas que transitam juntos. É o desenvolvimento de habilidades, técnicas e conhecimentos sobre o veículo e das condições adversas surgidas no momento.

fonte: http://atividadesrodoviarias.pro.br/direçaodefensiva.htm