sábado, 28 de janeiro de 2012

BMW G 650 GS Sertão: Brasileira com sotaque alemão

 

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A nova nomenclatura não deixa dúvidas. A versão mais recente da trail de entrada da BMW foi feita para o fora-de-estrada. Mais precisamente, para o nosso fora-de-estrada. Apresentada em outubro durante o Salão Duas Rodas 2011, em São Paulo (SP), a G 650 GS Sertão é o primeiro lançamento mundial da marca bávara feito no Brasil e para celebrar esse fato a moto foi batizada com o nome da região mais árida de nosso País.

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Da mesma forma que a versão anterior, a nova GS será montada na fábrica da Dafra em Manaus (AM), no mesmo processo CKD, como acontece atualmente. A novidade, entretanto, é que ela já está sendo fabricada em Berlim, Alemanha, e com a mesma nomenclatura. Ou seja, a Europa terá que aprender como se pronuncia “Sertão”. Segundo a marca, a moto chega ao mercado nacional em maio por R$ 32.800, um pouco superior ao valor de R$ 29.800 cobrado pela G 650 GS (ambas sem frete).

Na parte estética, a Sertão adota os mesmos traços da versão 2012 da GS, mas traz pintura personalizada (em branco e azul, com a inscrição "Sertão" na lateral do falso taque de combustível). A nova versão adota alguns acessórios que reforçam as suas características off-road. O para-lama dianteiro ficou mais alongado e agora conta com um protetor emborrachado na ponta, mudanças também no para-brisa, trocado por outro mais longo e as manoplas ganharam protetores de mão. As rodas também são diferentes e abandonaram o desenho sofisticado da liga leve para adotar os raios de alumínio das motos de enduro.

“A BMW Sertão conta com características mais esportivas, uma habilidade off-road ainda maior e um desejo mais intenso por aventura”, explica Rolf Epp, Diretor da BMW Motorrad Brasil, sobre as qualidades da versão mais radical da linha G 650 GS.

Em time vencedor... pode mexer!
Para a alegria dos fãs da trail alemã, o motor não foi alterado. A versão Sertão conta com o mesmo propulsor monocilíndrico de 652 cm³ refrigerado a água. A potência gerada continua sendo de 48 cv a 6500 rpm e o torque máximo permanece em 6,1 kgf.m a 5000 rpm.

Na ciclística, há algumas diferenças. O conjunto de suspensão com curso de 170 mm na dianteira e 165 mm na traseira na GS tradicional passou para 210 mm de curso em ambas as rodas da versão Sertão, deixando-a mais apta para enfrentar terrenos acidentados.

O assento também acompanhou a altura da moto e passou dos 800 mm para 860 mm na Sertão que, por sua vez, pode chegar a 900 com o auxílio de um acessório especial. No comprimento total, ela também está 20 mm mais longa e ganhou um quilo a mais de peso seco, chegando aos 193 kg.

Entre os itens de tecnologia embarcada, pelos quais a BMW é famosa, a Sertão também conta com a opção de habilitar/desabilitar o sistema de freios ABS para rodar na terra. Além disso, a nova GS Sertão compartilha da mesma gama de acessórios disponíveis para as outras motos da marca, como sistema de alarme anti-furto e aquecedores de manopla, cavalete central, soquete 12 Volts e assento rebaixado.

Ambas à venda
Embora venha com uma série de melhorias, principalmente para uso longe do asfalto, a Sertão não irá substituir a G 650 GS, que continuará sendo vendida aqui. Trata-se de outra versão para complementar o line-up e atrair pilotos com perfil mais aventureiro, como acontece com as Yamaha XTZ 660Z Ténéré e XT 660R. Resta agora esperar a moto chegar ao mercado e ver se esta BMW faz jus à proposta.

Fotos: Divulgação
Fonte: Agência Infomoto

domingo, 22 de janeiro de 2012

Acelerar é fácil, parar é que são elas!

Acelerar e fazer curvas com a moto bem inclinada é a primeira coisa que um motociclista deve aprender se quiser ser considerado bom, certo? ERRADO!

Infelizmente, a vontade de querer parecer habilidoso e até mesmo a empolgação com as fortes emoções que uma motocicleta é capaz de proporcionar fazem muita gente acreditar nessa besteira.

Muito antes de acelerar forte ou aprender a fazer curvas raspando a pedaleira no chão, é imprescindível que um motociclista saiba usar corretamente os freios de sua moto, pois, acredite, eles podem salvar sua vida. E mais: motociclista bom de guidão é aquele que não cai e nem sofre acidentes.

Como nas reações de emergência uma fração de segundos pode salvar vidas, a primeira coisa a ser feita é, além de redobrar a atenção na pilotagem, começar a frear corretamente. Para isso é preciso ajustar os freios da motocicleta de acordo com quem irá utilizá-la, tudo para que o piloto consiga acionar o mais fácil e rápido possível o manete e o pedal de freio.

Os manetes de freio e embreagem devem ser posicionados seguindo a "linha dos antebraços", ou seja, ligeiramente abaixo das pontas do guidão. Dessa maneira basta esticar os dedos para acionar os comandos de freio e embreagem.

Quanto ao pedal do freio traseiro, ele não pode ser posicionado muito abaixo da linha de apoio dos pés sob pena de tornar o acionamento mais demorado, e nem ajustado numa altura superior ao das pedaleiras, pois dessa forma não seria possível apoiar os pés sobre elas sem que o freio traseiro fosse acionado.

QUAL FREIO UTILIZAR,
DIANTEIRO OU O TRASEIRO?

A pergunta pode até parecer idiota, mas atormenta a cabeça de muitos motociclistas, mesmo os com mais experiência. Isso porque reza lenda que o freio dianteiro, quando acionado com muita força, pode arremessar o piloto por cima do guidão, ou mais absurdo ainda, fazer com que ele caia com a moto, os dois dando uma cambalhota no melhor estilo da ginástica olímpica.

Por esse motivo, muitos motociclistas utilizam o freio traseiro em uma proporção bem maior que o dianteiro, sendo que, na maioria das vezes, o correto é exatamente ao contrário, ou seja, o freio dianteiro é o principal responsável por parar uma motocicleta. Basta observar a máquina para comprovar. Das motos pequenas às superesportivas, é na roda da frente que se localiza o maior e mais poderoso sistema de freio.

1Certo

Lendas à parte, o uso do freio dianteiro é praticamente 100% responsável por parar a moto, cabendo ao traseiro ser utilizado apenas para equilibrar a frenagem. Como isso acontece? Simples, o início da frenagem é feito com o freio traseiro para que seja exercida maior força sobre a roda traseira, aumentando o seu contato com o piso, mas é claro que isso deve ser feito sem que a roda trave. Em seguida, é acionado o freio dianteiro, que no início recebe maior pressão sobre ele; à medida que a moto vai perdendo velocidade, essa pressão exercida pelos dedos no manete deve ser diminuída – para que dessa vez a roda dianteira não trave – até o momento da parada total da moto.

2Errado

A frenagem em curvas – isso mesmo, frear em curva é possível! – é outra situação em que o freio correto a ser utilizado é o traseiro, e não o dianteiro. Como a causa disso está relacionada à física – pois quando se usa o freio dianteiro na curva, a moto tende a ficar de pé novamente e seguir em linha reta –, essa regrinha é aplicada a todos os tipos de moto, desde as esportivas às customs.

3Certo

Mas fique atento, pois esse tipo de frenagem só é possível de ser feito até próximo ao meio da curva e sempre de maneira suave.

4Errado

INTIMIDADE COM A MAGRELA
Como os tipos de freio e o poder de frenagem que eles oferecem podem variar muito, é preciso ficar atento à sensibilidade de cada um. Para entender isso de uma maneira mais clara, basta imaginar quanta força utilizar num manete de freio de uma moto com freio a tambor e outra que seja equipada com freio a disco duplo, como a Honda CB 600 F Hornet.

Nas motos com freio a tambor na roda dianteira, o poder de frenagem está longe de ser considerado bom. Por isso, é preciso atenção redobrada na distância em relação aos outros veículos e também à velocidade, afinal, correndo muito você dificilmente terá espaço suficiente para conseguir parar sua moto e evitar colisões.

Felizmente nas motos com freio a disco, a reação ao acionamento costuma ser mais sensível e poderosa que as motos a tambor. Pouca força no manete é o suficiente para sentir que o freio já está atuando, exigindo cuidado para que, em frenagens mais bruscas (típica das que ocorrem quando você toma uma fechada), a roda não trave e resulte em um indesejado e dolorido tombo.

Em relação ao freio traseiro, lembre-se que ele deve ser tocado apenas na hora das frenagens, pois pilotar com o pé apoiado ou simplesmente encostado no pedal de freio pode causar desgaste prematuro, tanto das pastilhas e lonas quanto dos discos e panelas, sem falar na perda da eficiência do sistema por superaquecimento e até mesmo no aumento do consumo de combustível.

Por esses motivos, simular frenagens de emergência com sua moto lhe dará noção de quanta força é necessária aplicar no manete de pedal de freio, quanto espaço será preciso para pará-la e como controlá-la durante a desaceleração.
JUÍZO, MENINO!

Mas de nada adiantará treino e habilidade se não houver consciência e responsabilidade por parte de quem conduz a motocicleta. Ela deve estar em boas condições, com os sistemas de freio funcionando perfeitamente, além do que, o pneu não pode estar careca, caso contrário torna a já difícil frenagem na chuva algo praticamente impossível de realizar. Isso porque sem os sulcos – aquelas ranhuras no pneu -, a frenagem em piso molhado vira uma verdadeira loteria, já que a água entre o asfalto e o pneu não é escoada, fazendo com que o atrito ente eles diminua em aproximadamente 40%.

O "juízo" do motoprofissional em não abusar da velocidade também deve estar presente na hora de realizar manobras, como mudanças de faixas e de trafegar no corredor formado entre as fileiras de carros. Isso porque a reação dos outros veículos à sua volta é imprevisível e nunca se sabe quando alguém vai mudar de faixa ou até mesmo quando o motociclista à sua frente em um corredor vai frear bruscamente. Portanto, o mais seguro é rodar numa velocidade mais baixa que lhe dê condições de identificar o perigo e frear a tempo de evitar, além de uma possível colisão e perdas materiais, que algo pior aconteça com você.

fonte: redacao@revistamundomoto.com.br

sábado, 21 de janeiro de 2012

Alarmante: 140 acidentes de motos em 6 dias

140 pessoas vítimas de acidentes com moto foram atendidas pelo Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, apenas entre a última sexta (dia 13) e ontem, quinta-feira. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), esse montante pode ser considerado alarmante. Keilla Melo, inspetora da PRF aponta a falta de preparo de motoristas sem carteira e a embriaguez indevida ao se conduzir motocicletas como as principais causas de morte nas estradas. "Com relação a ausência de quaisquer documentos de habilitação, apenas ontem, numa ação simultânea autuamos quatro motociclistas", relatou Keilla.

Moto-1 

Ainda segundo a inspetora, os problemas com as motos vão além das ocorrências em si. "Essa falta de preparo e imprudência resulta também no aumento de gastos para os cofres públicos. Os hospitais gastam com os procedimentos médicos e os institutos de seguridade do país também, com pensões para os acidentados" revelou. Keilla também destaca que uma possível invalidez do condutor também resulta em dano na economia. "Muitas vítimas, em idade ativa, deixam de trabalhar", pontuou a inspetora.

No entanto, conforme a assessoria do próprio Trauma, esse número é esperado para época, por estarem inseridos no mês de janeiro, com férias festividades e por englobarem também o fim de semana, período onde casos como esse crescem. De 2000 a 2011, a frota desses veículos em duas rodas aumentou 629% na Paraíba, segundo levantamento do Departamento de Trânsito do Estado (Detran). Atualmente, elas somam mais de 330 mil peças que cortam as estradas da federação paraibana. Com relação aos acidentes, nos primeiros 19 dias do mês, 349 atendimentos individuais foram encaminhados ao Hospital de Trauma.

http://migre.me/7CvVH

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Horex anuncia as especificações do motor de seis cilindros

A alemã Horex prepara-se para colocar à venda dentro em breve o primeiro modelo desde que regressou ao activo, a VR6, uma roadster com um motor de seis cilindros que se destaca, principalmente, pelas suas dimensões compactas, pois não será mais largo do que os convencionais quatro em linha.
Horex
Agora que a data de comercialização está mais perto, a Horex acaba de divulgar os números referentes à potência e binário que este motor vai disponibilizar na sua versão base e, que serve também para passar nos testes de homologação obrigatórios.

O seis em linha de 1.281 cc vem de série com uns generosos e saudáveis 161 cv de potência e um binário máximo de 13,82 kgf-m. O valor máximo de binário é atingido às 9.000 rpm mas, de acordo com as directrizes iniciais da Horex, que pretendia criar uma moto prática para condução citadina, grande parte do binário aparece logo nos baixos regimes de rotação: 9,12 kgf-m às 2.000 rpm e 10,23 kgf-m às 3.500 rpm.

Mas talvez mais o importante e interessante desta VR6, seja a estreia numa moto de produção de um novo sistema de lubrificação da corrente que utiliza grafite a seco. O sistema desenvolvido em colaboração com o Schunk Group, em vez de utilizar os habituais óleos ou ceras, dá um inesperado uso à grafite, deixando constantemente uma camada da mistura “secreta” na corrente.

Esta solução vai fazer com que o “líquido” de lubrificação não salte da corrente, derivado das forças centrífugas da moto em andamento, o que por sua vez evitará a já bem conhecida sujidade na zona inferior da traseira das motos.

Quando a nova Horex VR6 chegar aos concessionários em 2012, esta será uma das novidades que os motociclistas mais estarão interessados em conhecer… pelo menos nós estamos! Caso as críticas ao sistema de lubrificação com grafite a seco sejam positivas, prevê-se que outras marcas também adoptem ou, pelo menos desenvolvam algo semelhante.

Com a data de comercialização prevista para a Primavera de 2012 – versão base -, a Horex anunciou que a VR6 estará também disponível com o mesmo motor de seis cilindros, equipado com um sobrealimentador que deverá aumentar a potência e binário consideravelmente.

fonte: www.motociclismo.pt

Até quando? Motociclista morre ao ter o pescoço cortado por linha com cerol

Um homem de 35 anos morreu na noite do ultimo dia (24), no Conjunto Aliança (Zona Norte), ao ter seu pescoço cortado por uma linha de pipa com cerol.

Cerol

O motociclista Márcio Moreira de Souza, de 35 anos, trafegava pela Avenida Bento Amaral Monteiro sentido centro – bairro, quando a linha acabou ferindo seu pescoço.

Com a velocidade no local, a linha cortou a traqueia e a jugular, causando óbito instantaneamente. A Polícia Militar foi acionada para apurar o responsável pela linha, mas até o momento não há confirmação se a pipa estava com uma criança ou até mesmo com um adulto.

Márcio era morador da Fazenda Santa Maria, em Ibiporã.

A vítima teria vindo a Londrina deixar um sobrinho e estaria retornando para casa, para passar o natal com familiares. O corpo do jovem foi velado no Salão Paroquial da Igreja de São Luis e sepultado no cemitério do patrimônio.

fonte: http://www.motoesporte.com.br

Mano Tom

Nova Vespa LX 125 com motor de 3 válvulas na Índia

Na feira de motos de Nova Déli, o Gruppo Piaggio apresentou a Vespa LX 125, uma versão derivada das versões européia e norte americana, mas com ergonomia adaptada para as características dos consumidores indianas e com maior acessibilidade ao motor, o qual traz a novidade de ser dotada de 3 válvulas por cilindro.

VespaA produção deste modelo começará em março deste ano de 2012, cuja produção inicial estimada será de 150.000 unidades/ano, e as vendas iniciarão em abril.
Ravi Chopra, Presidente da Piaggio Vehicles Pvt. Ltd., subsidiária do Grupo na Índia, declarou que “O ingresso do Gruppo Piaggio na Índia vem explorar um segmento de produto –premium- completamente novo no país, destinado a um tipo de cliente que procura um veículo caracterizado por estilo e personalidade únicos. Com a Vespa poderemos atender o grande potencia desta classe de consumidores, inaugurando um segmento de mercado de enorme interesse para o próximo ano”.
fonte: www.sobremotos.com.br

domingo, 8 de janeiro de 2012

Flagrada nova BMW R 1200 GS 2013

BMW 2013Foram lançadas na internet as primeiras fotos espiãs do que seria a herdeira da BMW R 1200. E mais uma vez essa moto foi flagrada, agora em uma etapa muito avançada, com o modelo perto de seu estágio final.
Na época de sua primeira aparição foi levantada a hipótese de que a nova GS teria refrigeração líquida. Na verdade, essas imagens mostram traços de um refrigerador grande o suficiente para esfriar um cilindro de mais de um litro de deslocamento. O motor é totalmente novo, em 90° e a transmissão por cardã e os escapes estão de lados opostos em relação à atual R 1200 GS, como o BMW Série K. Os faróis dianteiros contam com novo formato e incorporam uma luz diurna de LED.
Em suma, a nova BMW de 1250 cm³ ainda não chegou ao mercado, mas já está sendo comentada e esperada pelos fãs dessa maxitrail alemã.

fonte: Motociclismo -  http://www.motoecia.com.br/noticias/noticia.asp?cod_noticia=6599&cod_grupo=1

Direção Defensiva – Generalidades


A prática da Direção Defensiva, já largamente difundida em vários países mais atentos aos problemas emergentes dos veículos automotores, foi introduzida no Brasil pelo Serviço Nacional da Indústria - SENAI, em 1970.
Inicialmente visava atender as necessidade das empresas de transporte coletivo e de carga.
Hoje uma necessidade de todas as categorias participantes do sistema de trânsito, diante do considerável número de veículos em circulação, do crescimento desordenado das cidades, da má formação de grande parte dos motoristas e principalmente da violência que impera no trânsito.
A Legislação de Trânsito permite ao motorista adquirir  conhecimentos necessários para um comportamento correto no trânsito  e conseqüentemente dirigir com segurança ou defensivamente durante as horas de trabalho ou no período de lazer. Essas afirmativas justificam que além do manuseio da direção e controle dos pedais o condutor necessita de informações ou noções adquiridas pelo estudo ou pela experiência.

Por esses motivos o condutor deve estar capacitado a identificar o desconhecimento ou desobediência de normas e regras de trânsito dos outros motorista que transitam juntos na mesma via em ambos os sentidos. Sendo assim concluímos que DIRIGIR DEFENSIVAMENTE ou com segurança é definido como sendo o desenvolvimento de técnicas e comportamentos dos motoristas para dirigirem de maneira segura e prontos a evitar acidentes apesar das ações incorretas praticadas por outros motoristas, bem como das condições adversas.

De acordo com pesquisas realizadas chegou-se à conclusão que são seis as condições que podem provocar acidentes de trânsito contra nossa vontade, são elas:

Acidente 

1ª- LUZ: Condição de iluminação.

Caracteriza-se pela intensidade de luz, que pode ser natural ou artificial.

Exemplos: luz solar ou luz dos faróis.

Tem como conseqüência o OFUSCAMENTO que é o fenômeno provocado pelo reflexo (luz refletida) ou intensidade de luz natural ou artificial incidindo direta ou indiretamente sobre os olhos do motorista. Esses feixes de luzes provocam a contração da pupila chegando a ocasionar perda parcial ou total, momentânea, da visão num período aproximado de sete segundos.

A 80 km/h um veículo percorre 22 m por segundo. Em sete segundos percorrerá 154 metros, o que corresponde a distância em que o motorista ficaria com a visão prejudicada. Mais do que a distância entre as balizas em um campo de futebol que é de 110 m.

2ª-TEMPO: Condição atmosférica.

Caracteriza-se por dois motivos: influi na visão e torna a via escorregadia.

Exemplos: Neblina, chuva, vento, granizo e neve constituem condições potencialmente adversas para um motorista.

A ocorrência de um ou mais fatores desses, aumenta a possibilidade de ocorrer acidentes. Nesses casos, o motorista fica mais exposto a maiores riscos e deve ficar mais atento aos perigos, dirigindo com a máxima atenção e prudência, ajustando-se às condições encontradas, reduzindo a velocidade.

A principal razão para a redução da velocidade é a redução da visibilidade, considerando que fica difícil ou, muitas vezes impossível divisar outros veículos, pedestres, sinais de trânsito ou qualquer outro obstáculo na pista. Nessas condições de trânsito, o bom funcionamento do limpador de pára-brisa e das luzes externas, bem como, o bom estado dos pneus contribui para a segurança.

Devemos ter especial cuidado com os bolsões d'água na pista.

3ª - VIA: Condição da via.

É caracterizada pelo tipo de via que se esteja trafegando quanto a/ou: traçado; mão de direção; perfil; obstáculo físico.

Exemplos: curvas acentuadas, declives, ponte estreita, asfalto liso, buracos, animais na pista.

Apesar dos cuidados das autoridades e ou/dos servidores das Concessionárias, é praticamente impossível impedir que animais invadam a pista de rolamento.

Não raro, deparamos com animais de grande porte (bois, cavalos) tornando-se um perigo para os usuários. Se à margem de uma rodovia notarmos alguns animais, e na outra margem outros tantos, podemos prevê que de um momento para outro, poderão lançar-se à travessia. O cuidado que devemos tomar é o de passar mais devagar possível, sem assustá-los.

A tentativa de retirar os animais da pista ou de suas proximidades poderá inadvertidamente espantá-los, provocando maior perigo.

4ª - TRÂNSITO: Condição do trânsito.

Caracteriza-se pela presença de outros veículos (tração, espécie, categoria),

Exemplos: hora do "rush".

5ª - VEÍCULO: Condição do veículo.

Caracteriza-se pela presença de veículos em mal estado de conservação, com defeitos.

Exemplos: pneus gastos, freios desregulados, amortecedores.

6ª MOTORISTA - Condição do motorista.

Caracteriza-se por problemas físicos, mentais, psíquicos.

Exemplos: fadiga, sonolência, embriaguês.

É de elevada importância a conduta do motorista ao dirigir na via pública, com o fim de não se tornar causador de acidentes e de estar apto a defender-se contra possíveis distúrbios causados por outros.

O condutor deve manter seus reflexos em harmonia e dirigir,  sempre,  com a máxima atenção.

Elementos de Direção Defensiva

Muitas vezes praticamos a "Direção Defensiva" sem que a percebamos. Não importa onde, nem se empregamos esse nome ou não. Mas, dirigir com segurança ou defensivamente para evitar acidentes requer cinco elementos que são:

1º - Conhecimento:

Dirigir com segurança ou defensivamente requer uma boa dose de informações e de fatos concretos. O Código de Trânsito Brasileiro  fornece todas as informações necessárias que devemos conhecer.

2º - Atenção:

Não existe outra forma de transporte que exija mais atenção do condutor que o veículo motorizado.

3º Previsão:

É a maneira de prever a maioria das eventualidades e para elas preparar-se.

4º - Decisão:

Uma boa dose de decisão perceptiva das situações implica no reconhecimento das alternativas que se apresentam em qualquer situação de trânsito, bem como na habilidade de fazer-se uma escolha inteligente a tempo de se evitar acidente. Ela depende também de uma série de elementos abstratos, como intuição e bom senso.

5º - Habilidade:

Significa manusear os controles de um veículo e executar com bastante perícia qualquer das manobras básicas do trânsito, tais como: fazer curvas, ultrapassar e fazer mudanças de velocidade.

Métodos Básicos de Prevenção de Acidentes

Muitos fatores estão interligados à prevenção de acidentes de trânsito, mas a Direção Defensiva ou Dirigir com Segurança aponta três métodos básicos como os principais a serem observados pelos motoristas.

1º - Preveja o Perigo:

Esta será a faculdade do condutor em antecipar suas ações na corrente de trânsito diante da eminência de perigos que podem ter como conseqüência um acidente de trânsito.

2º - Descubra o que fazer:

Desenvolvendo sua capacidade de raciocínios rápidos, cada motorista pode perfeitamente descobrir o que fazer encontrando soluções adequadas e que podem ser tomadas imediatamente diante de problemas imprevistos.

3º - Aja a tempo:

São as tomadas de decisões imediatas, com segurança para o condutor e para os demais ocupantes do veículo que dirige, bem como para os outros motoristas que transitam juntos. É o desenvolvimento de habilidades, técnicas e conhecimentos sobre o veículo e das condições adversas surgidas no momento.

fonte: http://atividadesrodoviarias.pro.br/direçaodefensiva.htm