domingo, 26 de fevereiro de 2012

Novas HD em Vegas

10A nova Softail Slim e ao fundo a imensa área da HD Las Vegas 

Depois de mostrar para vocês o Harley-Davidson Café, eu não poderia perder a oportunidade de conhecer outra parada obrigatória para os fãs da HD. Uma das maiores lojas da marca na Costa Oeste americana, que também fica aqui em Las Vegas. Entre uma palestra e outra do NADA -convenção realizada anualmente para discutir os caminhos da distribuição automotiva -, fui conhecer o local.

Ao entrar na loja, fiquei impressionado pelo tamanho e quantidades de produtos e dei de cara com os dois novos modelos da centenária marca de motocicletas: XL 1200 V Seventy-Two e Softail Slim 1700. As novidades foram apresentadas na semana passada para a imprensa mundial. That’s incredible!!! Com certeza fui o primeiro jornalista brasileiro a tocar nas novas HDs.

09A Seventy-Two presta homenagem às motos da década de 1970

No melhor estilo “Old School”, a XL 72 está equipada com motor “V-Twin” Evolution de 1200 cm3 de capacidade cúbica, refrigerado a ar, que desenvolve máxima de 9,7 kgf.m de torque a 3.500 rpm (A HD não divulga cavalaria). O propulsor conta com câmbio de cinco velocidades, cuja força é transferida para a roda traseira por meio de correia dentada.

Entretanto, as principais diferenças em comparação aos outros modelos da família XL 1200 é seu estilo, já que o produto é direcionado, principalmente, aos motociclistas mais jovens e também ao público feminino. Chamativa, a Harley Seventy-Two conta com pintura Big Red Flake (tom em cor de cereja, mais puxado para o púrpura e muito brilhante) e com o número “72”extrategicamente colocado no meio do tanque que, aliás, oferece capacidade para apenas7,9 litrosde combustível.

O desenho do reservatório de gasolina segue as linhas de um grão de amendoim, o que os americanos chamam propriamente de estilo peanut (amendoim). Outros destaques ficam por conta dos pneus com faixa branca, suportes de placa lateral, assento solo, guidão mais alto, maior ângulo de cáster e pneu fino na frente, que conferiu a moto um ar “chopper”.

Para Fred Harrell, diretor da HD Las Vegas, a marca quer atrair novos motociclistas. “As mulheres estão, gradativamente, aumentando sua participação de mercado. E a XL 1200 V Seventy-Two foi feita principalmente para a mulher moderna, que gosta sofisticação e de seguir seus próprios caminhos”, conta Harrell. A HD 72 custa US$ 11.199.

08A Softail Slim é pintada na cor preto fosco

Com preço sugerido de US$ 15.499, aSoftail Slim 1700 é uma moto mais “bandida”, pintada em preto fosco. O tradicional motor de dois cilindros é o Twin-Cam 103B, de quase 1700cc. Injetado, o propulsor está equipado com câmbio de seis velocidades e transmissão final feita por correia dentada. Além do corpo, várias outras peças são pintadas em preto: quadro, cilindros e suporte do farol. O banco é solo (só para o piloto) e os pneus são mais largos. Para contar com o sistema de freios ABS, o motociclísta precisará invertir mais US$ 1.195. O mesmo preço da Blackline. Ficou curioso? Acesse o site da HD Las Vegas no endereço www.LVHD.com e veja mais fotos da loja e das novas motos da Harley-Davidson. (Por Aldo Tizzani, de Las Vegas)

fonte: Infomoto

Novas Triumphs flagradas na Europa

 

11Nova touring da Triumph traz de volta a linha Trophy, encerrada em 2004

O ano de 2012 mal começou e o universo das duas rodas já fala nos modelos 2013. Dessa vez, o alvo foi a Triumph, que teve dois dos seus protótipos avistados essa semana na Europa, gerando comentários na imprensa internacional.

O primeiro é uma nova touring com linhas semelhantes às da BMW K1600GT. O modelo deverá receber o nome de Trophy 1200, em alusão a série fabricada entre 1991 e 2004. A nova versão deverá ter o mesmo propulsor tricilíndrico de 1215 cm³ da Tiger Explorer e também herdará da bigtrail a suspensão traseira monobraço, a transmissão final por cardã e outros acessórios.

A outra novidade é o que todos concordam ser a versão do próximo ano para a naked de média cilindrada Street Triple. Embora tenha conservado os faróis, a moto perdeu os escapamentos duplos colocados em paralelo com a rabeta. Para 2013, a Triumph optou por um escape único e mais curto, semelhante ao da CB600F Hornet, colocado do lado direito da moto, que também teve a balança redesenhada para não bloqueá-lo.

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A Street Triple ganhou um novo escapamento único colocado do lado direito

Por enquanto, ainda não se sabe quando as novas motos serão apresentadas, mas é bem provável que elas já possam ser vistas no estande da Triumph na edição de novembro do EICMA (Salão de Milão) e cheguem ao mercado em 2013. Vale lembrar também que, de acordo com o site da marca,  a fabricante britânica planeja voltar ao mercado brasileiro ainda em 2012, mas desta vez sem intermediários, da mesma forma que fez a Harley-Davidson. (por Carlos Bazela)

fonte: Infomoto

Vespas na estrada

 

Vespas1Organizado pela concessionária Piva Import, o 1º Vespa Piaggio Day reuniu 30 scooters em um passeio até Paranapicaba (SP) para participar de um encontro de motos clássicas

O frio e a chuva não são os melhores companheiros dos motociclistas. Mesmo assim, 30 corajosos pilotos – entre eles oito mulheres – aguardaram pacientemente a chuva passar para compartilhar o mesmo objetivo: participar do 1º Vespa Piaggio Day, organizado pela concessionária Piva Import, de São Paulo (SP). O passeio de scooters – muito comum na Europa – teve como destino Paranapiacaba, que está a 64 km de São Paulo. O vilarejo surgiu em 1860 como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway.

Com os scooters abastecidos, o grupo seguiu pela via Anchieta sentido litoral. Na estrada, os motociclistas chamavam muito a atenção, principalmente pelo estilo retrô dos veículos. Lá estavam as Vespa LX 150, Liberty 200 e GTV 250 e os Piaggio Beverly 250 e o MP3 400, modelo que conta com duas rodas na dianteira. Apesar de ser uma ação do lojista em parceria com o importador das marcas italianas, o evento foi democrático, já que os proprietários de scooters de outras marcas (Suzuki Burgman 125 e o Yamaha Neo CVT 115) também foram convidados para o 1º Vespa Piaggio Day.
Para chegar efetivamente a vila de Paranapiacaba e participar do 4º. Encontro de Motos Clássicas, o grupo teve que descer uma rampa que dá acesso à vila, empurrando os scooters.

Vespas2
Só por curiosidade, a Estação do Alto da Serra, hoje Paranapiacaba, foi inaugurada em 1874. Visitar a velha vila é fazer, literalmente, uma viagem no tempo. Nesse tour, os mototuristas puderam conhecer os principais pontos turísticos do vilarejo como, por exemplo, o pátio ferroviário, estações e relógio. Além do Museu funicular, a Igreja Matriz, o antigo mercado e o Museu do Castelo (casa do engenheiro chefe, que fica no alto de uma colina). Porém, o que chama a atenção mesmo são as casas geminadas de madeira.

Participação Feminina

É importante destacar a participação feminina durante o 1º Vespa Piaggio Day. Isso demonstra a coragem e o arrojo das mulheres, já que ninguém gosta de pilotar com chuva ou por caminhos desconhecidos. O número de participantes no evento é reflexo da tendência do mercado, já que 24% das vendas de motocicletas são destinados ao sexo feminino. O scooter deve, gradativamente, ampliar sua participação no mercado de duas rodas, pois é um veículo de pequeno porte, charmoso e de fácil de pilotar.
Para a administradora de empresas Simone Sawaya, os organizadores foram muito atenciosos e local escolhido é charmoso e bem perto de São Paulo. “No final do passeio estava cansada, mas muito feliz”, conta a proprietária de uma Vespa LX 150, dizendo que a única dificuldade foi pilotar na estrada com neblina (condição normal para a região). “Por fora a viseira do capacete fica molhada e, por dentro, embaçava. Por isso é preciso atenção redobrada”, conta.

Como Chegar a Paranapiacaba


Seguir pela via Anchieta até o trevo do Riacho Grande (Km 29), seguir placa para Ribeirão Pires. Estrada velha de Santos até o Km 33, entrar a esquerda na Rodovia Índio Tibiriçá, seguindo até o km 44 mais 200 metros e entrar a direita na av.Antonio Tometich . Rodar até o final dessa avenida e entrar a direita na rodovia SP 122, que dá acesso a Paranapiacaba. O passeio vale a pena.

TEXTO e FOTOS: Aldo Tizzani / Agência INFOMOTO

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CR&S Vun: Artesanal e única até mesmo no nome

 

CR&V

Motos feitas sob medida por motociclistas para motociclistas. Esse é o conceito que norteia as atividades da CR&S (sigla para Café Racers & Superbikes), fabricante italiana de motocicletas artesanais com sede em Milão. Como se não bastasse o fato de ser a responsável por dois dos modelos esportivos mais exóticos que apareceram na cena motociclística dos últimos anos – as estilosas Duu e Vun – a marca ainda oferece diversos kits de personalização para que as motos já saiam de fábrica com a “cara” do proprietário.

Não por acaso, o primeiro modelo da CR&S foi justamente a Vun, que significa “um” no dialeto milanês, uma moto de uso exclusivo nas pistas com motor Bombardier-Rotax de um cilindro e 650cc, capaz de gerar até 68 cv a 7500 giros. Pouco depois, foi a vez da versão de rua fazer a sua estréia em 2006 durante o EICMA (Salão de Milão), mas a maioria dos elementos da versão Racing foram mantidos, como a proposta de assento único e o motor.

CR&V1

Esteticamente, a Vun tem linhas semelhantes às nakeds de baixa cilindrada como a Cagiva Planet, mas se destaca pela ausência de carenagem em certos pontos que chega a ser incomum até mesmo para esse tipo de moto. Abaixo do tanque de 3 litros, por exemplo, há um espaço onde é possível enxergar o sistema elétrico por trás do quadro.

As aletas laterais que fazem falta entre o tanque e o motor foram colocadas mais abaixo, ao lado do radiador. Ali, elas ganharam cortes transversais que ajudam na refrigeração e também colaboram com a aerodinâmica da moto. Esta, por sua vez, é privilegiada pelo spoiler em forma de quilha instalado abaixo do escapamento.
No pequeno painel, escondido atrás da carenagem que embala o farol, apenas instrumentos digitais se encarregam de mostrar todas as informações sobre o desempenho da moto ao piloto. Mesmo feitas artesanalmente, as motos da CR&S não abrem mão da tecnologia.

Das pistas para as ruas
Embora a Vun de rua traga o motor monocilíndrico de 652 cm³ com duplo comando no cabeçote (DOHC) e diâmetro x curso de 100 x 83 mm, o mesmo foi consideravelmente “amansado” para ser homologado para as ruas. Os 68 cv da versão Racing deram lugar a comportados 54 cv a 7000 rpm com torque máximo de 6 kgf.m. Para países como a França, que impõem limitações maiores a potência das motocicletas, a CR&S tem ainda uma versão “underpowered” do mesmo propulsor que entrega apenas 29 cv a 6000 rpm.

Mesmo sendo uma motocicleta esportiva de média cilindrada derivada de um modelo de pista, a velocidade máxima da Vun é de 180 km/h. Sendo que grande parte do desempenho da moto se deve muito mais ao seu peso do que à força do propulsor.

Uma vez que a potência foi consideravelmente reduzida para as ruas, os engenheiros da CR&S precisaram compensar no peso. A Vun é montada sobre um quadro de treliça feito em aço e conta também com placas usinadas de liga leve em sua estrutura. A combinação de materiais foi um sucesso e o resultado foi uma moto de apenas 135 kg de peso seco.

CR&V2

Ao gosto do freguês
Quando se trata da Vun, as especificações técnicas sempre estão sujeitas a alterações. A CR&S possui um catálogo tão extenso de itens opcionais para seus modelos que é quase impossível não fazer nenhuma alteração na moto. Os freios originais, por exemplo, podem ser substituídos por peças da marca Brembo. Ambos, entretanto, mantém a mesma configuração de disco simples de 320 mm com pinça radial de quatro pistões na dianteira e disco simples com 220 mm e pinça flutuante na roda traseira.

O mesmo acontece com a suspensão dianteira. O garfo telescópico de 120 mm de diâmetro pode ser substituído por dois conjuntos Ceriani que trazem a opção de ajuste da pré-carga da mola. Já a suspensão traseira, composta por uma balança monoamortecida de 128 mm de curso pode ganhar o reforço de um amortecedor Öhlins de competição ou de um conjunto ajustável a gás feito pela Double System.

Algumas das peças disponíveis são tão únicas que acabam dando origem à outra moto. É o caso da Vun PPB, que mantém as mesmas características do modelo de rua original, mas é equipada com um estiloso sidecar, que pode servir como bagageiro. Ao todo, a CR&S disponibiliza cinco versões da Vun, sendo duas delas homologadas unicamente para uso em pistas de corrida. As outras incluem as versões Standard, Underpowered e PPB, todas com um leque quase infinito de peças para personalização que vão desde discos de freio até tanque de gasolina.

Preço em conta
A Vun é uma moto que desperta olhares curiosos por onde passa e também é sinônimo de exclusividade. Todavia, quem espera valores absurdos para levar uma para casa engana-se. O preço da versão Standard não está muito longe dos padrões europeus para as motos desse porte e sai por 11.850 euros, pouco mais de R$ 27 mil. O difícil mesmo é resistir a tantas opções de personalização.

Fonte: Agência Infomoto - http://migre.me/7Mbka

Educando com valores

O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro princípios são importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito.

O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer espécie, atitude necessária à promoção da justiça.

O segundo princípio é a igualdade de direitos. Todos têm a possibilidade de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é necessário ter eqüidade, isto é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade o que, por sua vez, fundamenta a solidariedade.

Um outro é o da participação, que fundamenta a mobilização da sociedade para organizar-se em torno dos problemas de trânsito e de suas conseqüências.

Finalmente, o princípio da co-responsabilidade pela vida social, que diz respeito à formação de atitudes e ao aprender a valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito, à efetivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos e a exigir dos governantes ações de melhoria dos espaços públicos.

Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser “veloz”, “esperto”, “levar vantagem” ou “ter o automóvel como status”, são valores presentes em parte da sociedade. Mas são insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar.

Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respeito exige uma tomada de consciência das questões em jogo no convívio social, portanto na convivência no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano, harmonioso, mais seguro e mais justo.

fonte: http://www.motoseguranca.com.br/direcao1_01.html

Yamaha Xenter 125

 

Scooter

Foi no meio do “scootorizado” trafego da capital catalã que a imprensa mundial pôde ter o primeiro contacto com a Yamaha Xenter 125, uma scooter de “roda alta” desenvolvida de raiz, especificamente para o mercado europeu.

Destinada a ocupar o espaço da gama compreendido entre a elegante X-City e a desportiva X-Max, a Xenter alia o conforto ao desempenho dinâmico, posicionando-se como uma opção utilitária e racional para quem pretende uma alternativa de elevada mobilidade, económica e charmosa, para deslocações diárias, em cenário de trânsito congestionado.

Um novo motor de quatro válvulas, uma nova suspensão traseira mono cross, uma plataforma de pés plana e diversos acessórios desenhados especificamente para aumentar o conforto e a usabilidade, como é o caso do ecrã com as proteções de punhos incorporadas ou da Top Case de 39 litros, fazem da Xenter uma alternativa a ter em conta, sobretudo pela relação qualidade/preço.

fonte: http://www.motociclismo.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=5103&Itemid=51