segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Restringir a venda de motos apenas a quem tem carteira, vai dar certo?

Estes últimos dias tivemos grande emoções a respeito de como fazer para evitar o crescimento do mercado de duas rodas no Brasil.

Segundo divulgado na imprensa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou esta semana que pretende limitar a venda para pessoas com habilitação para tentar reduzir os acidentes, que são responsáveis também por grandes gastos na saúde. Estimativas do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apontam que o País gasta cerca de R$ 28 bilhões, por ano, com acidentes envolvendo moto.

Tratar a moto como um investimento dificulta as restrições legais quanto à idade do proprietário. O que se faz hoje é restringir financiamentos para maiores de idade, mas não estão vinculados ao fato da pessoa possuir ou não CNH. O Detran reconhece os riscos que envolvem motocicletas e tenta desestimular a compra aumentando o valor do seguro dpvat, que custa R$ 279,27 anuais para moto e R$ 101,16 para carro.

Esquecem as autoridades que o efeito moto vai aumentar cada vez mais. Acontece que se forem restringir a venda de motos apenas para quem tem habilitação, o mesmo deverá ocorrer com os carros e caminhões, pois a lei precisa respeitar o princípio da igualdade. Exatamente por isso é que essa medida tem tudo tudo para não ser aprovada.

Outro problema se refere a desculpa absurda que o DETRAN dá ao divulgar que “aumentou o DPVAT para ‘desestimular’ a compra de motos.” Afinal de contas, desde quando o DETRAN tem a função de regulamentar o mercado de motos? O Detran deveria assumir que graças as motos eles conseguiram arrumar uma desculpa para poder arrecadar ainda mais. Tais órgãos sabem que não vão conseguir frear o crescimento do mercado de duas rodas e esse tipo de colocação, contribui apenas para que se registre a desculpa por parte de alguns jornais desavisados que deixaram de questionar colocação tão absurda.

Na realidade, caberia ao DETRAN, cuidar da segurança viária, fiscalizar a municipalização do trânsito, realizar blitz para apreender motos e carros cujos motoristas estão sem habilitação, prender veículos roubados ou adulterados e realizar, com parte da verba do DPVAT, campanhas de educação de trânsito, tanto na mídia como em escolas. Ao Detran cabe encontrar uma solução para que a disciplina educação de trânsito  seja incluída na grade curricular das escolas de ensino médio fundamental. Porém, cabe ainda ao DETRAN promover o uso de motocicletas nos grandes centros urbanos como forma de descongestionar o trânsito, principalmente nas áreas mais centrais.

F1

O exemplo que vem de fora

Nossas autoridades andam na contramão da história. Lá fora, na União Européia, mais precisamente em Portugal, somente agora as motos de mais baixa cilindrada, até então isentas de Imposto Sobre Veículos (ISV) – o IPVA de lá -, vão passar a pagar 60 euros de imposto caso a proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2012 (OE2012) venha a ser aprovada.  De acordo com a proposta de Orçamento, as motos de cilindrada entre 120 e 250 centímetros cúbicos (cc), muitas deles atualmente isentas de tributação, passam a pagar 60 euros de ISV já no início do próximo ano.

Atualmente, apenas as motos com cilindrada igual ou superior a 180 cc é que pagam ISV e mesmo assim, os que têm uma cilindrada entre 180 cc e até 750 cc, pagam um imposto equivalente a apenas 53,84 euros.  Agora, caso a proposta do Governo não seja alterada, a partir de 1 de Janeiro de 2012, as motos com cilindrada superior a 120 cc vão passar a pagar um mínimo de 60 euros de ISV. Mas esta não é a única alteração que o Governo quer introduzir nesta matéria e se a proposta de Orçamento vier a ser aprovada sem alterações.  Tal ação afetará todos os escalões de cilindrada.

Para eles, pagar 60 euros “Trata-se de um aumento brutal deste imposto, na medida em que em alguns casos — como os escalões intermédios — nota-se um aumento muito pesado quando comparado com a taxa máxima”, salienta a ‘manager’ de impostos indirectos da PricewaterhouseCoopers (PwC), Manuela Silveira. Já o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Hélder Pedro, afirmou, por seu turno, que “num momento em que o objetivo é ter receita, vai acontecer o contrário porque haverá uma retração nas vendas, o que prejudica, não só o sector, como o Governo”. Vejam, em vez de inventarem  uma desculpa o governo de Portugal assume que é para arrecadar mais.

No Brasil é mais fácil para o DETRAN tentar regulamentar a venda de motos aumentando o DPVAT. Agora o ministro da saúde deseja restringir a venda motos a quem tem habilitação. Concordo com ele desde que esta medida seja estendida a carros e caminhões. Mas, como ele vai mexer em um vespeiro, a ação vai ficar mesmo no campo das palavras, da mesma forma que as brilhantes ações do DETRAN destinadas a desestimular o uso da moto, simplesmente, aumentando o DPVAT.

Vamos aguardar para ver como eles vão conseguir fazer isso, pois há dois anos, dos cinco veículos mais vendidos no Brasil, 3 são motos.

Luis Sucupira
Jornalista, publicitário e documentarista desde 1988, blogueiro e colunista do Fórum PCs. Motociclista há 25 anos foi fundador do MC Guerreiros do Sol. Palestrante sobre temas relacionados a motociclismo, mototurismo, marketing e vendas.

fonte: http://www.motonauta.com.br/?p=34736

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pneus de motos - Entenda como funciona um pneu de motocicleta

Os pneus das motos são responsáveis pelo contato que a máquina tem com o solo, é por meio deles que a locomoção do veículo pode ser feita, não sem antes uma série de engrenagens que brotam do interior do motor chegar até a corrente. Então, fique atento, porque hoje é o dia de desvendar o pneu, um dos principais componentes das motocas.

Calibragem
Principal ator por fazer as motos se deslocarem, os pneus também são responsáveis por criar atrito no asfalto e, consequentemente, instituir uma força de arrasto maior. É como as aves: as asas as mantêm no céu, mas também dificultam as chances de voar mais rápido por causa do atrito que os membros de nossos amigos plumados exercem sobre o ar. Ok, deixemos as aves de lado. Gerando o arrasto, o que vai determinar a quantidade maior ou menor de combustível consumido, neste quesito, é a calibragem. “A calibragem correta pode ser encontrada nos manuais dos proprietários das motocicletas e na própria motocicleta. Sempre observar o que o fabricante da motocicleta indica, pois além de depender do peso do veículo e da carga, existe a distribuição de peso entre os eixos, da potência e da velocidade que o veículo pode alcançar”, explica o gerente técnico da Rinaldi Pneus, João Umberto Volpato. O gerente também afirma que “pneus com baixa pressão de inflação causam superaquecimento, diminuem a resistência ao rolamento na estrada, provocam o desgaste irregular, danos internos e rachaduras, reduzindo desta forma sua vida útil. Além disso, pode elevar o consumo de combustível com o aumento da área de contato. Já os pneus com pressão de inflação alta tornam o veículo mais ‘duro’, sujeitando-os a danos por impacto, desgaste acentuado no centro da banda de rodagem, entre outros problemas”. Quem vai se dar pior, para início de conversa, é a famosa banda de rodagem, feita de vários tipos de borrachas sintéticas, que vai se desgastar irregularmente. Apesar de tudo isso, as motos não precisam passar por rodízios, como acontece costumeiramente com os carros. Segundo Volpato, “os pneus dianteiros normalmente possuem diâmetro diferente do traseiro, logo, não é possível fazer o rodízio. Mesmo quando os diâmetros dianteiro e traseiro são iguais, medidas como largura são distintas, bem como as capacidades de carga e de velocidade”. Também não vale usar pneus recauchutados ou que tenham recebido qualquer tipo de reforma, já que não existe qualquer processo de controle de qualidade.

Troca
Certamente as trocas devem obedecer às especificações do fabricante, porém, os pneus, como qualquer outro produto têm uma validade. “Eles possuem prazo de validade, normalmente cinco anos da data de fabricação. O que deve ser levado em consideração é como o pneu está ou foi utilizado e o índice de desgaste que cada pneu possui, também identificado no pneu com T.W.I. (Tread Wear Indicator) ou com um triângulo, no ombro do pneu, mas com o indicativo na banda de rodagem. Quando o desgaste da banda de rodagem estiver alcançando o T.W.I., é recomendada a sua troca. Esta regra vale para pneus bem utilizados e sem danos sofridos”, diz Volpato. É desnecessário dizer que pneus em más condições de uso devem ser trocados imediatamente, evitando qualquer risco de acidente.

Bolhas
E já que o assunto é acidente, devemos ficar atento às bolhas que podem aparecer nos pneus. Esses componentes são feitos de várias camadas de tecidos, que quando passam por um processo de vulcanização se fundem e deixam o pneu com um aspecto uniforme, pronto para rodar. Contudo, uma topada mais forte, um buraco meio invisível no meio da noite pode romper essas camadas, e conforme a moto vai rodando, o pneu danificado vai soltando as fibras internas dos tecidos. Com isso, o aquecimento do pneu vai aumentar e o calor fará aumentar o espaço danificado, e quando menos esperar o motociclista verá a bolha saltando aos olhos. Neste caso, só há uma coisa a fazer: trocar. “Bolhas podem se alastrar e causar até o rompimento ou separação da banda de rodagem ou o desbalanceamento do pneu, vibração, entre outros danos que podem acarretar num sério acidente”, diz o gerente.

Outros fatores
Causas diversas podem acelerar o desgaste dos pneus, a mais comum é a forma de pilotar. Volpato diz que “é fundamental dirigir com regularidade e com velocidades compatíveis com o tipo de estrada. Por estes motivos, a maneira de dirigir influi diretamente no desempenho final do pneu. Evite freadas e acelerações bruscas”.
As estradas também levam grande culpa nesse ciclo, para o gerente “o tipo de pavimento tem influência direta na vida dos pneus. Quanto mais abrasiva e precária a condição do pavimento, menor será sua vida útil (quilometragem). Estradas com muitas curvas, desníveis, subidas e descidas exigem mais do pneu. Os efeitos de arrastamento, freadas e acelerações diminuem também sua duração. Devem-se evitar impactos violentos contra obstáculos, buracos, meio fio, que podem danificar a carcaça”.

Do que é feito um pneu
Feixe de cabos do talão: são cabos super-resistentes cobertos com borracha;
Carcaça do pneu: é um componente do pneu feito de vários tipos de lona;
Flanco : são responsáveis pela estabilidade lateral do pneu;
Banda de rodagem: é feito de misturas de borrachas sintéticas;

Como é produzido
A construção de um pneu passa por um processo produtivo bem complexo, que vai desde a preparação da borracha até a produção de itens para compor o produto final. As partes de um pneu contam com propriedades físicas e químicas diferentes. Cada detalhe é estudado para alcançar sempre o melhor desempenho.
O processo de fabricação é controlado e ocorre de acordo com especificações técnicas e procedimentos pré-determinados. O objetivo é garantir aspectos como segurança, uniformidade de peso e geometria, simetria, controle de compostos de borracha, grau de vulcanização, repetibilidade do processo e rastreabilidade, entre outros.

Novas regras para uso de reciclados
No último dia 24 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) acabou com a polêmica sobre a importação de pneus usados, proibindo a entrada desses produtos no mercado brasileiro, o que vale também para as motos. A decisão atendeu ao pedido do Governo Federal, que contestou decisões judiciais anteriores autorizando a importação. O presidente Luis Inácio Lula da Silva defendeu a proibição com a alegação de que os pneus usados geram riscos ao meio ambiente e à saúde pública.
A maioria dos juízes que participou da votação concluiu que a Constituição Brasileira estabelece que o Estado tem de zelar pela saúde e pelo meio ambiente ecologicamente equilibrado. A maioria dos juízes considerou que os pneus usados que entram no Brasil é somente “lixo ambiental”.
O julgamento havia sido iniciado no dia 11 de março, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Eros Grau. Na ocasião, o advogado geral da União, José Antônio Dias Toffoli, foi favorável à proibição. Como argumento, ele afirmou que a importação de pneus usados é inconstitucional. Conforme disse, o Brasil importou 10 milhões de pneus usados em 2005, 7,2 milhões em 2006 e 7 milhões em 2008.
Na Convenção Internacional da Indústria de Pneus, ocorrida entre os dias 13 e 15 de abril em São Paulo, foram debatidas essas novas mudanças.

A expectativa deste mercado para 2010
O ano de 2010 será promissor para a indústria brasileira de pneus. A curva descendente que ocupou as planilhas dos executivos do setor, nos últimos anos, deverá ser finalmente revertida, tomando um caminho ascendente.
A expectativa favorável é baseada não apenas na conjuntura macroeconômica, que sinaliza recuperação no ritmo de desenvolvimento econômico, como também nas recentes conquistas representadas pelas medidas antidumping contra os pneus chineses importados da China, tanto comerciais como de passeio. “Nos últimos anos, perdemos mais de 20% do mercado doméstico devido aos preços baixos do custo dos pneus chineses importados”, explica Eugênio Deliberato, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP). Além disso, ele lembra a queda de quase 30% das vendas externas, motivadas pela retração da economia mundial.
A participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação é de 0,8%, com o valor da produção, em 2008, atingindo R$ 10,6 bilhões, e o volume em 66,4 milhões de unidades, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Desse total, as vendas internas dos produtos nas principais categorias (automóveis, ônibus e caminhões) chegaram a 60 milhões de unidades, as importações 14 milhões e as exportações totalizaram 20,4 milhões de unidades. No mesmo ano, as exportações ficaram em US$ 1,4 bilhão, sendo que a balança comercial foi positiva em US$ 444 milhões.
O parque fabril brasileiro de pneus é composto por 14 plantas distribuídas pelo País da seguinte forma: sete no Estado de São Paulo; duas no Rio Grande do Sul; duas no Rio de Janeiro; e três na Bahia. Ao todo, a indústria é responsável por 21 mil empregos diretos e 100 mil indiretos. O setor é apoiado por uma rede de revendedores, responsável por 4 mil pontos de venda autorizados e 40 mil empregos.

Maior fábrica de todas
A Pirelli é uma das maiores de pneus para motos no mundo, uma delas fica no Brasil, em Gravataí, Rio Grande do Sul, e a outra se localiza em Breuberg, na Alemanha. Em Sumaré, no Estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que completou 20 anos em 2008 e compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real, aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações, e nos campeonatos off-roads também marca presença com os modelos Scorpion MX MidSoft 32, Scorpion MX Soft 410, Scorpion MX Mid Hard 454, Scorpion MX Hard 486, Scorpion MX Extra.

Cuidados com os pneus
A loja de pneus Della Via, por exemplo, disponibiliza no site (www.dellavia.com.br) algumas dicas e sugestões para manter os pneus em ordem sem deixar que a ação de solventes ou outros produtos danifiquem os compostos. Segue abaixo:
1- As pressões devem ser verificadas regularmente em pneus frios (incluindo o de reserva). Nunca reduza a pressão do ar enquanto os pneus estiverem quentes, pois é normal que ela cresça além das pressões frias.
2- Os pneus devem ser substituídos quando suas superfícies demonstrarem sinais de desgaste, mesmo que o desgaste seja somente parcial (ex.: desgaste irregular).
3- Quando ocorrerem impactos ou furos verifique também a parte interna do pneu.
4- Cumpra o código de velocidade e o índice de carga.
5- O estilo e a velocidade da direção afetam diretamente a vida dos pneus.
6- Faça uma verificação geral de condição dos pneus regularmente.
7- Nunca estacione sobre locais com óleo, solvente, etc.; eles podem causar danos aos pneus.

Dicas de segurança
• Antes de montar o pneu, verifique o estado do aro. Aros danificados criam vibrações e reduzem a estabilidade da motocicleta.
• Monte o pneu observando a seta indicativa no sentido de rodagem.
• Após a montagem, examine o ajuste entre o aro e as bordas dos talões.
• Use sempre a pressão correta para cada tipo de pneu, o que proporciona maior vida útil, excelente capacidade de aderência ao solo e maior estabilidade da motocicleta.
• Verifique sempre a calibragem indicada pelo fabricante.
• Em caso de carga, evite o superaquecimento do pneu, aumentando a calibragem (2 lbs/in2 no dianteiro e 4 lbs/in2 no traseiro).
• Pneu novo requer uma câmara nova.
• A utilização incorreta do produto, bem como impactos violentos, podem originar fissuras internas nos pneus, que podem não ser evidenciadas de imediato.
• A vida útil do pneu depende também da boa montagem. Por isso, siga corretamente as dicas.

Dicas de armazenamento
Temperatura: tentar evitar extremos e temperaturas variadas durante o armazenamento. Mantenha os pneus longe da luz solar ou de fontes de calor,pois evitará o envelhecimento precoce.
Ozônio: não armazenar pneus na presença de motores elétricos. A alta concentração de ozônio acelera o envelhecimento do pneu.
Óleo e gasolina: o contato prolongado com óleo e gasolina causa contaminação da borracha, tornando o pneu inapto para o uso. Não usar nenhum pneu que esteja exposto a óleo, gasolina, corrosivos ou líquidos não compatíveis com a borracha.

Evitar a umidade e água no interior do pneu
Evitar estocar os pneus de forma aleatória, pois podem sofrer deformações na banda de rodagem e ter sua estrutura comprometida. Pneus sem câmara de ar podem apresentar vazamento.
A posição adequada para armazenar é na vertical, apoiado em dois pontos, um ao lado do outro.

O que deve ser evitado
1. Sobrecarregar a motocicleta e, consequentemente, os pneus.
2. Utilizar medidas não compatíveis com o índice de carga/velocidade da motocicleta.
3. Utilização de câmaras de ar inadequadas.
4. Utilizar pressões diferentes das recomendações do fabricante da motocicleta.
5. Uso de pneus de marcas diferentes na dianteira e na traseira do veículo.

Fonte: Jornal Motovrum

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Simoncelli morre após grave acidente

 

Simonelli O GP da Malásia, penúltimo da temporada 2011 da MotoGP, vai ficar marcado por mais uma tragédia que abalou o motociclismo mundial na madrugada deste sábado. O italiano Marco Simoncelli, um dos principais pilotos da categoria, faleceu após um gravíssimo acidente ainda nas primeiras voltas do GP da Malásia.

Pouco depois da largada o piloto da equipe Honda Gresini perdeu o controle da sua moto e foi ao chão, porém, Colin Edwards e Valentino Rossi, que vinham logo atrás, não tiveram como desviar e acertaram em cheio Simoncelli que, com a violência da pancada teve o seu capacete arrancado.

A equipe médica atendeu o atleta italiano imediatamente após a queda e o levou para o hospital. No percurso, os médicos tentaram reanimar Simoncelli por cerca de 45 minutos, no entanto, ele não resistiu aos ferimentos e às 16h56 (horário malaio), declarou-se oficialmente a morte do piloto.

Devido ao fato a corrida foi cancelada. Marco Simoncelli, de apenas 24 anos, já havia sido campeão mundial da categoria 250 em 2008. A tragédia causou comoção na Itália, e todos os principais jornais deram destaque ao fato. Hoje (23), todos os jogos do campeonato italiano de futebol respeitarão um minuto de silencio em homenagem ao atleta.

Cauê Aguiar
Imagens MotoGP
fonte:
http://motociclismo.terra.com.br/index.asp?codc=1384

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Yamaha XT 1200Z Super Ténéré é a big trail do ano

A Yamaha XT 1200Z Super Ténéré foi eleita a Moto do Ano 2012 na categoria Big Trail. O troféu foi entregue durante a cerimônia de premiação realizada no Hotel Holliday Inn Anhembi no último dia 7 de outubro, ao lado do Pavilhão de Exposições, onde acontece a 11ª edição do Salão Duas Rodas.

Um dos lançamentos mais aguardados do ano, a Yamaha XT1200Z Super Ténéré chegou às concessionárias brasileiras em março deste ano, para brigar no segmento das big trail. O modelo, que apresenta motor de grande capacidade cúbica e torque, é ágil e preciso no fora de estrada, mas mostra sua versatilidade ao proporcionar segurança, conforto e praticidade em viagens, ao carregar garupa e bagagem.

De porte avantajado, pára-brisa regulável, banco largo em dois níveis, painel completo com mostrador digital e conta-giros de leitura analógica e uma grande variedade de acessórios, como malas laterais e top case em alumínio. Entretanto, a grande diferença está na motorização configurada a partir de dois cilindros paralelos que garantem torque desde as baixas rotações e potência suficiente para a categoria, além de sistema de controle de tração, modos pilotagem e sistema unificado ABS.

A 14ª edição do "Moto do Ano", concedido pela revista Duas Rodas, premiou os melhores lançamentos nacionais em dez categorias, a partir de testes feitos por dois dias na pista do ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo), em Piracicaba, no interior de São Paulo. Foram três circuitos diferentes voltados para motos de baixa cilindrada, para modelos de maior potência e especificamente para modelos off-road.

Jornalistas especializados de jornais, revistas e emissoras de TV tiveram acesso a apresentações técnicas e avaliaram na prática 45 modelos de moto de diferentes marcas, categorias e cilindradas.
A Yamaha XT 1200Z Super Ténéré tem preço público sugerido, posto Guarulhos, São Paulo de R$ 58.900,00.

fonte:  http://www.yamaha-motor.com.br/web/site/xt1200z_stenere_motodoano.aspx

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Salão Duas Rodas 2011 confirma recorde de público com 255.467 mil visitantes

Expositores satisfeitos, público qualificado e muitos negócios concretizados refletem o êxito desta edição.

Salão

Seis dias de emoção, adrenalina e recordes. Profissionais do setor, adultos, jovens e crianças compartilhando o espaço entre os corredores do Anhembi para ver de perto o que a indústria de duas rodas tinha de novo para mostrar. Este foi o cenário da 11ª edição do Salão Duas Rodas (Feira Internacional de Motocicletas, Bicicletas, Peças, Equipamentos e Acessórios), realizada de 4 a 9 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi,em São Paulo, que esse ano superou a marca histórica dos 255.467 mil visitantes, o que consolida o evento como o maior da América Latina.

Os números não surpreendem os organizadores, pois as projeções da SPTuris já apontavam que desses 255.467 mil visitantes esperados para a feira, 25 mil são de fora da capital, a maioria do interior do Estado de São Paulo. Ainda segundo as estatísticas da SPTuris, cerca de R$ 80 milhões são deixados pelos turistas, no período de realização do Salão Duas Rodas.

Esses dados só confirmam o que o setor já sabe – que o Brasil é o quarto produtor mundial e um dos principais mercados do mundo, não só em consumo, mas também em escala de produção. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, em onze anos, a circulação de motos no país cresceu 336% e o Brasil tem em média uma motocicleta para cada 11,5 habitantes. “O Brasil tem hoje uma frota de 17 milhões de motocicletas e o sucesso do Salão Duas Rodas é reflexo da pujança do setor. Tivemos 445 expositores e dezenas de atrações para entretenimento dos visitantes, que vem se consolidando como um dos eventos de maior visitação na capital paulista”, revela Hércules Ricco, diretor da feira.

Resultados positivos para comemorar não faltam. São dois milhões de novas motocicletas a circular todos os anos, 140 mil empregos diretos gerados e investimentos de R$ 4,5 bilhões nos últimos cinco anos. A previsão para este ano é que a produção cresça 12,5% e as vendas cresçam 10% em relação a 2010. Segundo a indústria, o aumento do poder aquisitivo das classes C e D e a facilidade de crédito foram decisivos para a explosão do consumo.

Para o presidente da Abraciclo, Roberto Akiyama, o sucesso desta edição é indiscutível. Além da presença maciça das fabricantes, fornecedores e investidores do segmento, o que rendeu boas rodadas de negócios, o evento mostrou ao público a grandeza de um setor cada vez mais relevante no processo de desenvolvimento do país, principalmente no que diz respeito à geração de empregos. “Houve uma positiva seleção natural e econômica das empresas expositoras, que trouxeram estandes maiores e mais qualificados, com produtos de maior valor agregado. O público também surpreendeu não só pelo grande número, mas pelo alto nível de interesse e por sua interatividade,” avalia.

Investimentos no Brasil

A transformação do Brasil em plataforma de exportação para as Américas, a partir de 2012, também contribuirá para o crescimento econômico do país. Durante o evento, grandes marcas anunciaram os planos de investimentos na produção local, com a abertura de fábricas e novas concessionárias.

O presidente da Kasinski confirmou que a empresa pretende aumentar para 14% o seu market share no mercado brasileiro até 2020. Nesse sentido, cerca de R$ 20 milhões já foram investidos na primeira unidade fabril de motos elétricas, situada em Sapucaia, interior do Rio de Janeiro. A capacidade de produção inicial da planta será de 10 mil unidades/mês.

O Nordeste, que já responde por 36% das vendas do atacado, segundo dados da Abraciclo, também ganhará reforço com a presença da Shineray Motos do Brasil. A empresa escolheu o Pólo Industrial de Suape, em Pernambuco, para sediar a nova montadora, que será inaugurada em 2013.

Outro importante anúncio foi feito pela DAFRA, que representa a marca italiana de motos Premium MV Agusta. A partir de 2012, a empresa passa a produzir motos de alta cilindrada de até 300cc, em Manaus.

E para aqueles que são fã da marca Harley-Davidson, ícone de gerações de apaixonados por motocicletas, o número de concessionárias será maior até o final de 2011. Além das oito concessionárias próprias, duas vão entrar em operação, sendo uma em Campo Grande e outra em Brasília.

Presença do público feminino

Outro aspecto que chamou a atenção foi o aumento da presença feminina no evento e a preocupação das empresas em agradá-las. Não é para menos, já que atualmente as mulheres respondem por 25% do volume de vendas no mercado brasileiro de veículos duas rodas.

Pesquisa da Abraciclo mostra que a inserção no mercado de trabalho e a necessidade de um meio de locomoção ágil, rápido, econômico e confortável são os principais motivos para atrair este público.

Ao visitar as novidades expostas era possível encontrar uma infinidade de produtos concebidos para atender as características e o gosto feminino. Entre as atrações específicas estava o Espaço Mulher, criado pela Yamaha, com serviços de manicure e massagista. Roupas, capacetes e luvas com estampas, cores e modelagem femininas também inundaram os estandes.

Trânsito seguro

As novidades para a segurança do motorista tiveram papel de destaque durante o evento. Para fomentar a segurança no trânsito, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) contou com um espaço para desenvolver esta ação e reforçar a campanha “Dê preferência à vida. Respeite o Pedestre”.

E os lançamentos acompanharam essa linha. Os capacetes hoje são muito mais leves, resistentes e feitos com materiais que absorvem o impacto, reduzindo as chances de fratura e deslocamento ósseo durante a viagem. As viseiras de policarbonato – material resistente usado na blindagem de veículos – foram um dos principais lançamentos da Motovisor. A empresa é a primeira no Brasil a fabricar esse tipo de produto, que conta também com proteção UV nas lentes e tratamento antirrisco.

Jaqueta e colete agora também cumprem a função de airbag. A Denko apresentou o equipamento que, sob impacto de 30 kg, infla em poucos segundos. Já a Mondeo Magnetic trouxe para a feira a bota da linha Neon Motors, que capta a luz ambiente e, na ausência de luz, libera a luminosidade automaticamente, proporcionando maior visibilidade ao condutor em locais escuros.

fonte: http://www.segs.com.br/

domingo, 16 de outubro de 2011

Harley-Davidson Switchback tem boa pegada para a estrada

 
No início de agosto, a equipe da Agência Infomoto viajou aos Estados Unidos para participar do lançamento mundial da linha Harley-Davidson 2012 como, por exemplo, a edição comemorativa dos dez anos da linha VRod, além dos novos modelos da família CVO (Custom Vehicle Operations). Mas, o grande destaque foi mesmo a apresentação da nova Dyna Switchback. Mix entre os modelos touring e cruiser, a Switchback traz malas rígidas laterais (saddllegags) pintadas na cor da moto e pára-brisa montado no garfo, ambos removíveis. A moto conta com rodas em liga leve de cinco raios e freios ABS, agora item de série em todos os modelos da família Dyna.

A versão brasileira adotou o motor de dois cilindros em “V”, Twin Cam 96 de 1600 cm³ e transmissão de seis velocidades. Agora, o line-up da Harley no País é composto por 19 modelos, dos quais 18 são montados em Manaus (AM), com exceção da CVO Ultra Classic Electra Glide. As vendas da HD Switchback começam em janeiro de 2012 e o preço sugerido é de R$ 43.700.

Mais “careta” que os outros modelos da família Dyna vendidos no Brasil (lê-se Fat Bob e Super Glide), a moto esbanja peças cromadas, marca registrada da Harley que tem mais de 100 anos história. No melhor estilo classic custom, a Switchbach deve agradar em cheio aos motociclistas com pouca experiência e, em especial, o público feminino. Além de confortável, a moto é mais baixa e mais fácil de manobrar e pilotar, se comparada às outros motos HD.

Como um dos grandes diferenciais do modelo, esta Harley traz saddllegags muito semelhantes ao utilizados na família Touring da Harley. A grande diferença está nos pontos de fixação. Na Switchback há três pontos de ancoragem, um deles colocado no pára-mala. Funcionalmente ficou perfeito, já que as malas rígidas podem ser retiradas em apenas cinco segundos. Mas, em minha humilde opinião, fixar malas diretamente no pára-lama pode comprometer a própria peça (em função da vibração e peso escorado). Além disso, qualquer queda, toque ou batida nas malas rígidas podem danificar o compartimento e também o pára-lama. Detalhe: cada mala lateral tem capacidade para até 6,8 quilos de carga.

Vigoroso motor Twin Cam
A Switchback “Made in Brazil” estará equipada com o motor Twin Cam 96, e não com o atual Twin Cam 103, disponível para o modelo no mercado norte-americano. A título de curiosidade, o Twin Cam 103 oferece 2 kgf.m de torque a mais que o Twin Cam 96 (13,9 kgf.m contra 11, 9 kgf.m, ambos a 3.500 rpm).

Segundo a Harley-Davidson do Brasil, o Twin Cam 96 foi o escolhido em função do feedback dos próprios clientes. “Podemos notar que seu desempenho é bastante elogiado, especialmente por seu excelente torque em baixas rotações, que garante retomadas seguras e mais conforto ao pilotar, sem a necessidade de trocas constantes de marchas. Do ponto de vista de produto, acreditamos que neste momento seja importante manter o motor Twin Cam 103 como um diferencial para os modelos da família Touring”, afirma Julio Vitti, gerente de Marketing, Produtos e Relações Públicas da Harley-Davidson do Brasil.

Impressões de pilotagem
O pequeno e pacato município de Park City, vizinho à capital de Utah, Salt Lake City, foi o local escolhido pela Harley-Davidson para o lançamento mundial de sua linha 2012. Na cidade do ski e do snowboard, tivemos a oportunidade de rodar com a Switchback por dezenas de quilômetros nas autopistas americanas com seu asfalto que lembra um tapete, algo raro no Brasil.

Antes de apertar o “start”, o que chama a atenção é a altura do assento, apenas 695 mm. Dessa forma, o piloto pode fazer manobras em baixas velocidades sem sustos. Outros itens que saltam aos olhos são o escapamento "2 em 1" e o farol com cobertura cromada integral. Além disso, o guidão recuado, o assento em dois níveis e pedaleiras plataforma oferecem maior nível de conforto ao piloto.

Com o motor Twin Cam 103 em movimento era hora de pegar uma típica highway americana. Esbanjando torque em baixos e médios regimes de rotação, o vigoroso propulsor está acoplado a um câmbio de seis marchas, sendo a última over-drive (Six-Speed Cruise Drive, como prefere a Harley). Ou seja, com a sexta marcha engatada parece que o “V2” amansa, trabalha com giro mais baixo, oferecendo um rodar mais suave, transmitindo mais conforto ao piloto (traduzindo: menos vibração) e menor consumo de combustível. Seu tanque oferece capacidade para 17,8 litros com isso sua autonomia fica na casa dos 300 quilômetros.

Para facilitar ainda mais a vida do piloto, a posição de pilotagem é bem ergonômica – braços mais abertos e quase esticados, pernas flexionadas e os pés apoiados em plataformas. O piloto fica em uma posição muito cômoda, sentado em um banco confortável com espuma de ótima densidade. Esta nova Harley traz computador de bordo, que oferece informações básicas sobre rotações do motor e consumo. Instalado no console central, sobre o tanque.

Só mais um detalhe: para quem tem entre 1,70 e 1,80m, a altura do pára-brisa protege bem o peito do motociclista, porém este ar é canalizado para a parte superior do capacete. Com o passar dos quilômetros, este turbilhonamento chega a incomodar um pouco quem está ao guidão.

Ciclística eficiente
O conjunto de suspensão da HD Switchback é bastante eficiente, com comportamento bem firme. Ou seja, copia com propriedade as (poucas) imperfeições do piso norte-americano. Na dianteira a moto conta com o tradicional garfo telescópico e na traseira dois amortecedores tipo cigar-tube (as molas ficam dentro de cartuchos cromados) e oferecem cinco ajustes na pré-carga da mola.

Mas, o que também impressionou positivamente foi a melhoria do sistema de freios, uma vez que o sistema ABS passa a equipar toda linha Dyna e, consequentemente, transmite maior segurança para quem está no comando da motocicleta. Em nenhum momento precisei alicatar os freios, mas saber que poderia contar com eles em caso de emergência tornou a viagem ainda mais tranqüila. Quem curte uma custom feita para viajar terá mais uma opção em janeiro quando a Harley Switchback deixará a fabrica de Manaus (AM) rumo às concessionárias.

FICHA TÉCNICA
Motor: Twin Cam 96, 1585 cm³, dois cilindros em V, refrigerado a ar.
Potência máxima: n/d
Torque máximo: 11,9 kgf.m a 3.500 rpm.
Diâmetro x Curso (mm): 95,3 x 111,1
Câmbio: Câmbio de seis velocidades (com cruiser drive) e transmissão final por correia dentada.
Alimentação: Injeção eletrônica.
Partida: elétrica.
Chassi: Duplo berço em aço.
Suspensão: Dianteira do tipo telescópica com 41,3 mm de diâmetro e curso de 98 mm; Traseira com duplo amortecedor, com mola em espiral com cinco ajustes de pré-carga e curso de 54 mm.
Freios: Disco simples de 300 mm de diâmetro e cáliper de quatro pistão (dianteiro) e ABS; disco simples de 292 mm de diâmetro e cáliper de dois pistões e ABS (traseiro).
Rodas e pneus: Liga de alumínio - 130/70B18 63H na dianteira e 160/70B17 73H, na traseira
Dimensões: Comprimento: 2.360 mm. Altura do assento em relação ao solo: 695 mm. Entre-eixos: 1.595 mm
Peso: 320 kg a seco.
Tanque: 17,8 litros
Cores: Preta, Prata e vermelha
Preço: R$ 43.700

Aldo Tizzani
Fotos: Riles & Nelson/Divulgação
fonte: Agência Infomoto

Confira teaser exclusivo com a nova Kawasaki Ninja 1000

Durante todo o mês de setembro, pilotos experientes da MOTOCICLISMO puderam testar, olhar, comparar, fotografar e reparar em todos os detalhes da nova máquina da Kawasaki: a Ninja 1000. É claro que tudo isso foi feito para levar uma matéria absolutamente completa aos nossos leitores, publicada na edição nº 166 da Revista, que já está nas bancas de todo o Brasil.

Além de detalhes específicos direcionados aos apaixonados pela família Ninja, como dados técnicos, preços de manutenção, emissões de gases, medições e comentários técnicos, a MOTOCICLISMO deste mês traz todas as informações sobre as novas Honda nacionais, como a CB 1000R e a CBR 600F, que custam R$ 37 800 e R$ 32 500, respectivamente.
Para aprimorar ainda mais a edição, a parte 2 do Alpen Masters 2011 carrega máquinas polivalentes, touring e retrôs, precedendo a parte final que estará na próxima edição da Revista. Ainda neste exemplar, você poderá conferir um especial de pneus maxitrail e conhecer os Alpes Italianos, num turismo completamente encantador.

Todas as informações acima, assim como as apresentações da Kasinski Comet GT 650 e da Yamaha XT 660Z Ténéré, deixaram a MOTOCICLISMO de outubro imperdível. Garanta já a sua.

Abaixo, confira o teaser exclusivo da nova Ninja 1000 e conheça um pouco da máquina que ganhou uma reportagem completa em nossa Revista.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Nn9C797c80Q

fonte: http://motociclismo.terra.com.br

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Salão Duas Rodas – São Paulo out/2011

Nova Vulcan 900 - Kawazaki

 Novas cores

Novo pára-lamas traseiro

Assim como na motorização, a Kawasaki Vulcan segue o tradicional na parte ciclística. Quadro berço duplo em aço, garfo telescópico, na dianteira, e uma suspensão monochoque, na traseira, para imitar as antigas “rabo-duro”. A diferença é que a Kawa dotou a conjunto de diversas regulagens atrás.

E mesmo sem ter ajustado a suspensão, percebe-se que nas curvas o sistema garantia que a traseira ficasse sempre colada ao chão sem muitas oscilações. Aqui vale destacar as pedaleiras avançadas e posicionadas um pouco mais altas que o normal, evitando que ralassem no chão a cada curva.

No quesito freios, fica o único senão. Com um disco simples de 300 mm de diâmetro na frente; e outro de 270 mm atrás; ambos com pinças de pistão duplo; em alguns momentos foram um pouco lentos para parar os 278 kg (em ordem de marcha) da VN 900. Um disco duplo ou uma pinça melhor na dianteira talvez resolvesse o problema.

Cotada a R$ 31.990 (sem frete e seguro), a Kawasaki Vulcan VN 900 Custom é mais cara que sua irmã Classic, vendida a R$ 29.990. E faz jus ao preço mais elevado. Tem acabamento diferenciado e uma posição de pilotagem que considero mais confortável. Detalhe: os modelos da linha já estão sendo montadas no Brasil.

A moto enfrenta de igual para igual também sua “adversária” japonesa da Yamaha, a Midnight Star 950, com preço a partir de R$ 31.265. Mas enquanto a Yamaha aposta no retro moderno e visual mais musculoso, a Vulcan Custom aposta no estilo chopper e no acabamento em preto fosco para disputar a preferência dos motociclistas.

fonte: http://carros.uol.com.br

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Viagem para São Paulo – participar do Salão Duas Rodas

Estaremos viajando agora de madrugada 06/10 (3:15hs.) para o Salão Duas Rodas em “sampa”. Na volta traremos muitas novidades. Aguardem!!  www.salaoduasrodas.com.br

domingo, 2 de outubro de 2011

Freio nos acidentes

O índice de mortalidade entre os usuários de motocicletas aumentou nove vezes nos últimos quinze anos. Apenas em 2010, 145.000 vítimas desses acidentes foram internadas na rede pública, o que representa uma despesa de 187 milhões de reais, 45% do total gasto com acidentados no país. Para tentar reduzir o problema, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enviará ao Congresso um projeto que cria a exigência de carteira de habilitação para a compra de motos. E lançará uma campanha educativa em rádio e TV que consumirá 12 milhões de reais.

Opinião: Entendemos que toda campanha de preveção é bem-vinda para tentar diminuir esse massacre que está ocorrendo com nossos jovens. Mas nada vai adiantar se não houver uma fiscalização efetiva. Falta de capacete, motociclistas sem habilitação e motos sem condições de tráfego devem ser os principais alvos dessas campanhas.   

fonte: www.veja.com.br