sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

As 10 motos mais furtadas ou roubadas em 2011


Um relatório da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) listou as motos mais furtadas ou roubadas neste ano, pois a partir destas informações as empresas seguradoras calculam os custos de seus seguros, sendo que esses valores podem ser maiores ou menores em termos percentuais ao preço médio do veículo no mercado.

Confira as 10 primeiras colocadas na lista a seguir no link abaixo:

fonte:  http://dinheiro.br.msn.com/fotos/as-10-motos-mais-furtadas-ou-roubadas-em-2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Side car ou sidecar?


Um side car ou sidecar é um dispositivo de uma única roda preso a um lado de uma
motocicleta, resultando em um veículo de três rodas. Os side cars antigos eram planejados para serem dispositivos removíveis que pudessem ser retirados da motocicleta. A primeira menção a um side car foi feita em um desenho de George Moore em 7 de janeiro de 1903 publicado no jornal britânico "Motor Cycling". Três semanas depois uma patente provisória foi concedida ao Sr. W. J. Graham da Graham Brothers, Enfield, Middlesex.

side car

Uma motocicleta side car é um veículo de três rodas com uma roda lateral que não é alinhada diretamente com a roda traseira da motocicleta, e é normalmente tracionado apenas pela roda traseira. É assim diferente de um triciclo motorizado, no qual as duas rodas traseiras são tracionadas e compartilham o mesmo eixo. No entanto, P.V. Mokharov da União Soviética ou H.P Baughn da Grã-Bretanha parecem ter sido os primeiros a empregar uma roda de side car dirigível em 1932.

side car1

Um motociclista militar durante a II Guerra era um soldado que tinha uma missão diferente. Ele iria fazer escolta de comboio preparado para agir como um soldado de infantaria a qualquer momento. Também poderia ser um elemento avançado ou de ligação no campo de batalha, tendo em vista que seu deslocamento será mais rápido, mas por consequência estará sujeito ao contato com o inimigo muito mais rapidamente.

fonte: http://migre.me/7g7aX

domingo, 18 de dezembro de 2011

Honda apresenta linha 2012 da XRE 300

Já está sendo comercializada a linha 2012 da XRE 300, modelo Trail da Honda. A novidade fica por conta das novas cores: azul metálica, verde metálica e vermelha metálica. A XRE 300 tem preço público sugerido de R$ 12.890,00 (versão Standard), e R$ 15.390,00 (versão C-ABS, primeiro sistema desenvolvido pela Honda exclusivamente para a categoria on-off road).

300Os valores têm como base o Estado de São Paulo, sem despesas com frete e seguro. Equipada com motor de 291,6 cm³, DOHC (duplo comando no cabeçote), monocilíndrico, quatro tempos, arrefecido a ar, injeção eletrônica PGM-FI, a XRE 300 desenvolve potência máxima de 26,1 cv a 7.500 rpm e torque de 2,81 kgf.m a 6.000 rpm.
Fonte: Agência Infomoto

Lei que proíbe garupa em moto deve ser vetada

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já disse que só lei federal pode mudar regras de trânsito.

Garupa 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sinalizou que deve vetar o projeto de lei que proíbe garupas em motos nos dias úteis. Após reunião ontem com o sindicato dos motoboys e a associação dos fabricantes, o governador afirmou que as pessoas que usam esses veículos como meio de transporte não podem ser penalizadas.

“Precisamos ter cuidado para não punir a população que utiliza as motos como meio de transporte ou de trabalho”. Alckmin explicou ainda que só leis federais podem alterar as regras de trânsito. “Essa é uma questão constitucional que também será verificada pela Procuradoria Geral do Estado”.

Segundo Alckmin, projeto semelhante aprovado pela Câmara Municipal já foi vetado por ser considerado inconstitucional. Ele ressaltou ainda que em agosto de 2012 entra em vigor resolução do Contran que proibirá motoboys de levarem garupas.

Aprovada no mês passado pela Assembleia Legislativa, a lei veta garupas para motoboys e motociclistas. A multa é de R$ 130. O deputado Jooji Hato (PMDB), autor do texto, diz que o objetivo da proposta é reduzir a quantidade de acidentes e assaltos.

Segundo Hato, o número de motociclistas mortos na capital cresceu 11,7% em 2010. Foram 478 vítimas, em 2010, ante 429, no ano anterior. Além disso, motoqueiros estão envolvidos em 61,5% dos crimes contra o patrimônio.

Para o governador, a lei não vai reduzir os assaltos. “A maioria dos crimes ocorre nos fins de semana”. O prazo para sanção ou veto da lei termina no próximo dia 18.

Fonte: Marcela Spinosa, do Metro noticias@band.com.br

sábado, 17 de dezembro de 2011

MV Agusta Brutale 1090RR: Bela por fora, bruta por dentro

 

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Diz a máxima que em time que está ganhando não se mexe. Mas a italiana MV Agusta contrariou o dito popular e resolveu fazer melhorias na sua emblemática naked Brutale. Não alterou as elogiadas e harmoniosas linhas do gênio do design Massimo Tamburini, porém equipou o modelo com um novo e moderno motor de 1078 cm³, além de algumas alterações nas suspensões e freios. Assim nasceu a Brutale 1090RR em 2010, como uma das mais radicais nakeds do mundo.

Para sorte de nós brasileiros, a 1090RR é um dos três modelos que a marca comercializa no País – a Brutale 1090 R, uma versão mais “simples”, e a superesportiva F4 1000 são as outras motos à venda nas concessionárias da marca.

Mas como toda moto desenhada por Tamburini, a Brutale merece ser admirada como uma verdadeira obra-de-arte. Nascida como uma moto conceito em 2000, a Brutale tornou-se um ícone entre as nakeds. A começar pelo farol que, como quase todas as peças dessa MV Agusta, é diferente de tudo disponível no mercado. Tão diferente que faltam adjetivos para descrevê-lo. Excêntrico, alongado, parabólico... Passando pelo belo quadro em treliça exposto e a rabeta minimalista, que tem ditado tendências desde então.

Uma superbike nua
A versão RR é, digamos, uma evolução da mítica naked. O novo motor de quatro cilindros em linha tem 1078 cm³ de capacidade, duplo comando de válvulas no cabeçote, válvulas radiais e refrigeração líquida. Produz 144,2 cv de potência máxima a 10.300 rpm e torque máximo de 11,2 kgf.m a 8.100 rpm. Potência suficiente para rodar em alta velocidade – a máxima divulgada é de 265 km/h – e força o bastante para empinar a roda dianteira até mesmo em terceira marcha.

Graças à embreagem deslizante e ao controle de tração com oito níveis de ajuste, toda essa brutalidade está um pouco mais controlável. Um pouco mais. Para as situações de piso molhado, o modelo 1090RR conta ainda com dois mapeamentos do motor: Sport e Rain. Mesmo assim, se você exagerar na dose ao acelerar pode apostar que verá o painel mais de perto, pois em função de sua curta distância entre-eixos e a brutalidade do motor a Brutale empina facilmente.

Mas o que impressiona muito na Brutale 1090 RR são as suspensões e o sistema de freios, ambos dignos de uma superbike. Como tive oportunidade de testar o modelo na pista de Adria, no norte da Itália, posso afirmar que a Brutale em sua versão 1090RR tem quase o desempenho de uma superbike quando exigida ao máximo.

Na dianteira, as suspensões invertidas Marzocchi com tubos de 50 mm e 130 mm de curso são totalmente ajustáveis na compressão, retorno e pré carga da mola. Com um acerto bastante rígido, as suspensões permitem abusar nas curvas em uma pista. Já na traseira, o amortecedor Sachs fixado no belo monobraço cumpre sua função de manter a roda traseira no chão – claro que com a ajuda do controle de tração.

Já os freios, diferenciados na versão RR, contam com mangueiras em malha de aço (aeroquip) e duplo disco flutuante com 320 mm de diâmetro, com pinça do freio monobloco Brembo e fixação radial. Na traseira, disco único de 210 mm de diâmetro com pinça de quatro pistões. Mesmo no uso mais esportivo na pista, não demonstraram fadiga. Pelo contrário, mostraram que são exageradamente potentes para parar a Brutale. Em alguns momentos devido ao baixo peso da moto (190 kg), frenagens mais radicais levantaram a roda traseira.

Para controlar a brutalidade dessa MV Agusta, o piloto vai bem inclinado, quase encaixado ao tanque – desenhado com esse propósito. As pedaleiras recuadas contribuem para a sensação de que você “veste” a Brutale. Mas nada que prejudique o conforto. Seu guidão convencional propicia a natural posição de pilotagem das nakeds. O quadro treliça é feito em aço cromo-molibdênio, garantindo a rigidez e estabilidade necessárias, além de contribuir para o baixo peso do conjunto.

Acabamento impecável
Além do desempenho, outra característica da MV Agusta Brutale 1090RR que chama a atenção é seu acabamento. Desde as manoplas, construídas em um material especial mais macio e com a inscrição MV, passando pelo reservatório do fluído de freio e chegando aos piscas integrados aos retrovisores – aliás, uma
exclusividade da Brutale em sua versão RR.

Destaque também para o novo farol, que manteve seu formato arredondado, mas traz agora um sistema com oito LEDs que criou o efeito de “linha luminosa”, característica muito comum em faróis de automóveis.

O painel de instrumentos da 1090RR é compacto, mas traz todas as informações necessárias: indicador de marcha, nível de combustível, velocímetro, botão de emergência, temperatura da água, cronômetro e configuração de mapeamento do sistema de injeção eletrônica.

A rabeta traz a lanterna em LEDs embutida e as alças da garupa incorporadas – uma tendência hoje utilizada pela Honda na linha Hornet e CB1000R. As cores – preta e branca e vermelha e prata – também são de muito bom gosto. Porém, note que nas fotos em ação, clicadas em Adria, apareço pilotando outras cores das versões vendidas na Itália.

Mesmo nacionalizada, já que é montada em Manaus (AM) pela Dafra, a MV Agusta Brutale 1090RR que vai ser vendida aqui cobra por isso. Como consequência de seu alto desempenho e excelente acabamento, a naked custa R$ 64.000. Valor acima de suas concorrentes, porém a moto da marca italiana também se coloca acima da média em diversos aspectos. Se o dinheiro estiver sobrando na conta e você busca uma naked exclusiva e com alma de superbike, a Brutale 1090RR é, definitivamente, uma boa opção.

Ficha Técnica
Motor: Quatro cilindros em linha, 16 válvulas, DOHC, com refrigeração líquida
Capacidade cúbica: 1078 cm³
Potência: 144,2 cv 10.300 rpm
Torque: 11,2 kgf.m a 8.100 rpm
Câmbio: 6 velocidades
Alimentação: Injeção eletrônica Magnetti Marelli com corpo Mikuni
Quadro: Treliça em cromo-molibdênio
Suspensão dianteira: Telescópica invertida (upside-down) Marzocchi com 50 mm de diâmetro e 130 mm de curso, com ajuste de pré-carga da mola, retorno e compressão
Suspensão traseira: Monoamortecedor Sachs fixado ao monobraço traseiro por link, com curso de 120 mm e ajuste de pré-carga da mola, retorno e compressão
Comprimento: 2.093 mm
Largura: 760 mm
Altura: não informada
Distância entre eixos: 1.438 mm
Altura do banco: 830 mm
Tanque de combustível: 23 litros
Peso (a seco): 190 kg
Freio dianteiro: Duplo disco flutuante de 320 mm com pinças monobloco Brembo de quatro pistões fixadas radialmente
Freio traseiro: Disco simples de 210 mm, com pinça de 4 pistões
Pneu dianteiro: 120/70 – 17
Pneu traseiro: 190/55 – 17
Cores: Pérola/preto e vermelha/prata
Preço Sugerido: R$ 64.000

Por Arthur Caldeira
Fotos: Divulgação
Fonte: Agência Infomoto

Esfera: airbag para o piloto

Ultimamente as discussões sobre segurança para motociclistas tem tomado maiores proporções e tem feito grandes progressos. Um exemplo disso são as inovações que partiram de grandes empresas de proteção para motociclistas, como é o caso da Dainese, que lançou o airbag D-Air Street e Racing, Alpinestars Tecnology Air Race e os DPS SPIDI com airbag.

Porém, o inventor canadense Réjean Neron parece não estar convencido da segurança que esses equipamentos oferecem e resolveu inovar criando a “Esfera”, um projeto de airbag que infla, protegendo 100% do corpo do piloto.

Funciona assim: sua camada externa é composta por um material resistente semelhante ao utilizado em paraquedas. A camada interna é composta por um fino tecido sintético e elástico. Em uma situação de colisão, em que os ocupantes são jogados da moto, um cabo ligado ao assento desconecta, dando início a uma sequência de dispositivos fazendo a roupa inflar em apenas cinco centésimos de segundo.

Veja o link para entender melhor:

http://migre.me/7c5do

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Harley-Davidson Fat Boy Special: Moto exterminadora

Uma das motocicletas mais cultuadas do mundo motociclístico, a Harley-Davidson Fat Boy traz novidades em sua linha 2012: guidão recuado e assento mais baixo em forma de cunha. Ao pilotá-la, fica claro que as mudanças se convertem em um maior nível de conforto para piloto. O ícone americano – que ficou imortalizado no filme “O Exterminador do Futuro 2”, estrelado em 1992 por Arnold Schwarzenegger – ganhou aparência mais dark, uma vez que várias peças receberam acabamento em cromo acetinado preto na versão “Special”. Com preço definido de R$ 48.200, o modelo estará disponível já em janeiro para o motociclista brasileiro.

Assim como todos os modelos da família Softail vendidos no Brasil, da qual a Fat Boy Special faz parte, a moto também conta com freios ABS como item de série, além do tradicional motor Twin Cam 96 de 1600 cm³, transmissão de seis velocidades e sexta-marcha Over-Drive (Six-Speed Cruise Drive, como prefere a Harley).

Esta nova versão da Fat Boy também traz rodas de liga leve maciça, porém pintadas em preto, com 25 pequenos orifícios. Detalhe, o pneu traseiro tem perfil baixo e 200 mm de largura. Além de escapamento duplo estilo shot gun, com ponteira cromada.

Motor V2
A Fat Boy Special que será comercializada por aqui estará equipada com o motor Twin Cam 96, e não com o Twin Cam 103 da versão norte-americana testada pela Agência INFOMOTO nos Estados Unidos. A título de curiosidade, o Twin Cam 103 oferece quase 2 kgfm de torque a mais se comparado com o Twin Cam 96 (13,9 kgf.m contra 12,1 kgf.m). A Harley-Davidson do Brasil acredita que o motor de maior torque seja um diferencial da linha Touring.

A opção da subsidiária brasileira pode não ser a das melhores, até por que a Fat Boy recebeu melhorias que estão diretamente ligadas ao conforto, já que oferece uma posição de pilotagem mais agradável. Da mesma forma, um motor de maior capacidade cúbica e torque só ajudaria ainda mais nas retomadas, nas manobras e nos deslocamentos que exigem baixos e médios regimes de rotação. Enfim, mais segurança!

Teste dinâmico
Neste teste realizado em Park City, vizinho à capital de Utah, Salt Lake City, no meio-oeste americano, a Fat Boy Special demonstrou muita desenvoltura e estabilidade, apesar de seus 313 kg (a seco).

O motor conta com injeção eletrônica de combustível e câmbio de seis velocidades com uma característica muito importante para quem gosta de viajar. A sexta marcha é Over-Drive. Ou seja, a última marcha “tranquiliza” o motorzão V-Twin, que trabalha com giro mais baixo, oferecendo conforto, menos vibração e maior economia de combustível.

No conjunto de suspensão e freios, o destaque é a adoção do sistema ABS, item de série em toda a família Softail. Claro que nenhum motociclista quer usar os freios no limite, principalmente em situações extremas, porém só de saber que o ABS está ali, à disposição, há certo alívio. Além disso, a Fat Boy conta com disco simples de 292 mm em ambas as rodas – com cáliper de 4 pistões na dianteira e cáliper de dois pistões na traseira.

Durante as dezenas de quilômetros percorridos, o conjunto de suspensão da Special se mostrou bastante firme, copiando bem o piso. Mas vale ressaltar que imperfeições ou ondulações não fazem parte das estradas norte-americanas. Para este trabalho, a versão Special da HD conta com o tradicional garfo telescópico com 130 mm de curso na dianteira e, na traseira, sistema bichoque (escondidos e montados horizontalmente sob a moto), com 91 mm de curso.
Primeiras impressões
Para muitos motociclistas, ser dono de uma Harley é mais que ter simplesmente uma moto na garagem. É compartilhar um estilo de vida que leva a bandeira do entretenimento e da amizade sobre duas rodas. No caso da Fat Boy é mais do que isso, trata-se de pilotar um ícone cuja história começou a ser escrita em 1990.

Na linha 2012, a HD melhorou a posição de pilotagem. Sobre a Fat Boy Special o piloto vai confortavelmente sentado, com os pés apoiados em pedaleiras plataforma. Isso sem falar no novo guidão, mais baixo e inclinado. Agora o piloto fica em uma posição mais natural, encaixado no banco e com os braços semi-flexionados. Em modo geral, o motociclista seguirá viagem com bom nível de conforto, desde que não se incomode com o vento no peito.

A Harley-Davidson Fat Boy Special foi feita para o motociclista que tem um destino, mas sem rota definida ou pressa de chegar lá. Aqui, vale a premissa de que o caminho é a parte mais interessante da viagem. Com capacidade para 18,9 litros de gasolina, esta Harley sugere poucas paradas e mais tempo rodando, uma vez que oferece uma autonomia de cerca de 350 km.

Resumindo: Confortável, o conjunto também conta com boa estabilidade, mas não convém exagerar na inclinação da moto para contornar curvas, pois as pedaleiras irão “ralar” no asfalto.

Para finalizar, o painel de instrumentos da Fat Boy Special foi instalado no centro do tanque de combustível. O mostrador traz várias informações – hodômetros total e parcial, relógio, indicador de marcha e rpm, mostrador de nível de combustível e contador de autonomia e luzes indicadoras de LED - e ajuda a compor o visual clássico de uma moto que pode ser considerada um mito da recente história do motociclismo mundial.

Ficha técnica

Motor Dois cilindros em “V”, Twin Cam 96B, refrigerado a ar
Capacidade cúbica 1585 cm³
Potência máxima N/A
Torque máximo 12,1 kgf.m a 3.000 rpm
Diâmetro x Curso 95,3 x 111,1 mm
Alimentação Injeção Eletrônica de combustível
Taxa de Compressão 9,2:1
Sistema de Partida Elétrica
Capacidade do Tanque 18,9 litros
Câmbio 6 velocidades, com Cruise Drive
Transmissão Final Correia Dentada
Quadro Berço duplo
Suspensão Dianteira Garfo telescópico, com 130 mm de curso e 41,3 mm de diâmetro
Suspensão Traseira Bichoque (escondidos e montados horizontalmente), com 91 mm de curso
Freio Dianteiro Disco Simples flutuantes com 292 mm de diâmetro e pinça de 4 pistões
Freio Traseiro Disco simples com 292 mm de diâmetro e pinça de duplo pistão
Dimensões
Comprimento: 2.390 mm – Largura: 905 mm – Altura: 1075 mm
Pneu Dianteiro 140/75 – R17 (67V)
Pneu Traseiro 200/55 – R17 (78V)
Altura do Assento 670 mm
Altura Mínima do Solo 120 mm
Entre-eixos 1630 mm
Peso Seco 313 kg
Cores Vivid Black, Big Blue Pearl e Brilliant Silver Pearl
Preço Sugerido R$ 48.200

Fotos: Riles & Nelson / Divulgação Harley-Davidson
http://www.moto.com.br

Panigale é a moto mais bonita do Salão de Milão

A Ducati 1199 Panigale foi eleita a moto mais bonita exposta no Salão de Milão (EICMA 2011) em votação organizada pela revista italiana Motociclismo entre seus leitores. Ao todo, foram 13.800 votos, dos quais 53,4% foram para a Panigale, 17% para a MV Agusta F3 e 3% para a Husqvarna Nuda 900R, fechando o pódio.

Todas as outras motos do evento totalizaram 26,6% dos votos. A nova superbike da Casa de Borgo Panigale abandonou o tradicional quadro de treliça para usar um chassi monocoque feito em alumínio. A Panigale traz também diversos itens de eletrônica embarcada, um motor de 195 cv de potência máxima e tem apenas 164 kg de peso seco.

fonte: http://www.moto.com.br

Harley-Davidson Financial Services chega ao Brasil

A Harley-Davidson Financial Services, uma subsidiária da Harley-Davidason Inc., chega ao Brasil para oferecer serviços financeiros aos clientes da marca. O braço financeiro da Harley-Davidson terá suas operações locais realizadas por meio de parceiros licenciados. O lançamento dessa iniciativa no Brasil é mais uma vantagem estratégica da marca e ajudará a facilitar as vendas.

“Trazer a Harley-Davidson Financial Services ao País é apenas o mais recente passo da empresa neste mercado estratégico, que é o Brasil, para ajudar os clientes a alcançar o sonho de adquirir uma motocicleta Harley-Davidson e fazer parte do estilo de vida único da marca por meio de um financiamento competitivo que estará disponível em toda a rede de concessionárias a partir de dezembro”, explica Larry Hund, CEO da Harley-Davidson Financial Services.

O Bradesco, primeira instituição licenciada pela Harley-Davidson Financial Services no Brasil, será responsável pela oferta do financiamento nas concessionárias em todo território nacional. O Harley Finance é um produto especialmente criado para a compra de motocicletas Harley-Davidson nas concessionárias oficiais da marca. Os prazos são de 24 a 60 meses e a taxa de juros será umas das mais competitivas do mercado.

As concessionárias Harley-Davidson estarão interligadas ao sistema do Bradesco para o envio de propostas de financiamento de modelos novos e motocicletas seminovas, garantindo mais agilidade no processo, sem a necessidade de o cliente ir até uma agência bancária, ou seja, é possível ter uma resposta rápida enquanto o cliente ainda está na concessionária.

Além desse lançamento, a Harley-Davidson Financial Services já planeja a ampliação das operações financeiras locais com novos produtos que serão anunciados já em 2012, como cartões de crédito, assistência 24h e seguros.

Os próximos produtos serão cartão de crédito e seguro para motocicleta, entre outras novidades em processo de negociação com parceiros locais que viabilizem a oferta desses produtos aos fãs do motociclismo aqui no Brasil, como plano pré-pago de serviços, planos de proteção e seguros para locações e eventos.

“O apoio dos serviços financeiros será definitivamente mais um benefício aos clientes da Harley-Davidson. Além de ampliar a rede de concessionários para atingir os mais consumidores, a HDFS vai melhorar ainda mais a experiência única de marca do momento que surge o interesse pela compra de um modelo Harley-Davidson até o pós-vendas”, diz Longino Morawski, diretor-superintendente da Harley-Davidson do Brasil.

fonte: Equipe www.moto.com.br

Honda CRF 250L – Chega ao Brasil

 
Produzida na Tailândia, o modelo que utiliza o mesmo propulsor da CBR 250R deve chegar ao nosso país ainda no primeiro semestre de 2012. A nova CRF vem para preencher a lacuna deixada após a substituição da antiga Tornado para a XRE 300, que embora tenha evoluído com a injeção eletrônica e o C-ABS, perdeu boa parte do caráter off-road da antiga XR 250.

A nova trail da marca nipônica utiliza chassi duplo berço e dupla viga, é propulsada por um monocilíndrico DOHC com 4 válvulas e alimentação por injeção eletrônica e monta bengalas invertidas sem regulagens e monoamortecedor fixado em balança de alumínio. Os freios são a disco em ambas as rodas e a postura de pilotagem é adequada para a proposta off-road, abrindo mão do conforto e ressaltando a esportividade.
Um painel digital é responsável por passar todas as informações ao piloto, que por sua vez, pode até oferecer carona a alguém, já que a motocicleta oferece pedaleiras para garupa fixadas no sub-chassi.

Com esse lançamento a Honda completa a linha trail de baixa cilindrada, e embora a CRF possa ter um preço semelhante ao da XRE, esses modelos atingem consumidores de diferentes nichos. Quem pode se dar mal com isso é a Honda CRF 230, que apesar de todos os benefícios aos praticantes do off-road, não pode ser emplacada.

Concorrente
Exibida no Salão de Milão e também no Tokyo Motor Show, a Yamaha possui uma concorrente a altura da nova Honda CRF 250L. Trata-se da WR 250R, que possui basicamente as mesmas características técnicas da marca rival, porém, com um design ainda mais agressivo e voltado para as competições fora de estrada. Alguém aí pode imaginar como seria interessante uma disputa de mercado entre essas duas aspirantes off-road?

fonte: Redação Motociclismo / Rafael Paschoalin, direto do Japão. Honda Meeting e Tokyo Motor Show
Imagens Rafael Paschoalin

domingo, 27 de novembro de 2011

Mundial de Moto2 - Mundial 2012!

Conversamos com o paulista Eric Granado,  grande sensação da motovelocidade brasileira. Eric falou do primeiro contato com o ambiente do mundial de Moto2 e a equipe JiR, os testes de Valência e muito mais. Confiram essa entrevista exclusiva para os habitantes do Mundomoto!

Moto

1 – Como foi o primeiro contato com a moto e a equipe?

Foi muito bom, a moto realmente é sensacional e totalmente diferente do que eu esperava, tem muita potência de saída de curva comparada com a Honda CBR600RR que eu treino no Brasil, e me agradou muito o trabalho da equipe e dos técnicos.

2 – Você acha que a Moto2 é o melhor caminho para entrar no Mundial de Motovelocidade?

Para mim sim, mas  o importante não é só entrar, mais sim entrar com um nível bom e se manter. Que todos sabemos que não é fácil, e isso exigirá uma boa pré-temporada!

3 – Quem são, na sua opinião, os favoritos para os títulos mundiais de Moto 3, 2 e MotoGP em 2012?

Na Moto3 com certeza Maverick Vinales, na Moto2 Marc Marquez e Pol Espargaro e na Motogp Casey Stoner ,  Absoluto!

4 - Então a era Rossi acabou?

Não, tenho certeza que o Valentino Rossi  ainda vai achar alguma solução! Não sei quando.. Hahaha mas vai, ele não vai parar até ter uma moto competitiva.. Agora se vai ser campeão de novo não sei.. Mais que vai lutar pela vitória algum dia, vaaaaaai!!

5 – E a convivência com Zarco, sacumé, nem todo francês é gente boa, hehe…

Bom o Zarco é super gente boa, ele é bem tímido pra falar a verdade, e muito focado nos treinos e etc. De momento levamos uma relação legal.

6 – Quais serão os próximos passos da sua equipe na pré temporada?

Nosso objetivo antes de começar a temporada no Mundial (que será em Silverstone dia 17 de Junho), é fazer o CEV (Campeonato Espanhol) para ganhar experiência em corridas com a Moto2 que todos sabemos que tem disputas acirradissimas, e treinar muito, pois tenho muito que aprender e evoluir com esta moto, pois é totalmente diferente da moto que competi na temporada de 2011 (125cc, 2 Tempos). E agora passarei para  uma 600cc, 4 Tempos! E sempre que possível, participar dos Winter Test, principalmente antes do Mundial,  junto com os outros pilotos que vou competir a partir da  Inglaterra (NotaMM: Eric completa 16 anos, a idade mínima para alinhar no Mundial, em 10de junho, menos de uma semana antes do GP da Inglaterra, 6ª etapa do Mundial 2012).

Fausto Macieira
fonte:
http://www.mundomoto.esp.br/wp-content/uploads/2011/11/DCP8558.jpg

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Deixe seu recado ao deputado Jooji Hato

Insatisfeitos com o projeto, motociclistas criam página de abaixo-assinado e podem enviar recados ao deputado do PMDB através do Facebook; além disso, internautas trocam oipiniões nas redes.


A aprovação do projeto de lei nº 485, do deputado Jooji Hato (PMDB), que entre outras coisas proíbe a condução com garupa nos dias úteis nas cidades paulistas com mais de 1 milhão de habitantes, ganhou uma imensa repercussão e despertou a insatisfação de muitos leitores da Revista e de nosso site.
A equipe MOTOCICLISMO não apóia este projeto, e acredita que a proibição da garupa não resolverá os problemas de criminalidade e acidentes que ocorrem em São Paulo. Nossa opinião completa está no Editorial da próxima edição, que estará nas bancas em dezembro.
O que podemos fazer? Aproveitando o bom poder de divulgação da internet, devemos questionar através das redes. No link abaixo, é possível participar de um abaixo-assinado para o veto do projeto. Para assinar, basta inserir os dados e clicar em “Assinar abaixo-assinado”.

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2011N16975

Além disso, quem possui conta no Facebook pode acessar o perfil do deputado Jooji Hato. Nesta página, Hato tem recebido diversos comentários que aprovam o projeto e o incentivam. Para mudar a situação, os motociclistas que não concordam com a proibição da garupa, podem enviar uma mensagem ao deputado Hato:

http://www.facebook.com/joojihato

fonte: http://motociclismo.terra.com.br/index.asp?codc=1423

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Assembleia de São Paulo aprova lei que proíbe garupa em motos

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, na tarde desta terça-feira (22/11), projeto de lei que proíbe "garupas" em motocicletas nos dias úteis da semana. O texto de autoria do deputado Jooji Hato (PMDB) também obriga o uso de capacetes e coletes com o número da placa da motocicleta afixado na parte de trás, em cor fluorescente, "que o mantenha legível, inclusive à noite".

Se sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, a medida passará a vigorar nas áreas urbanas de municípios paulistas cujas populações sejam superiores a 1 milhão. O descumprimento da lei acarretará multa no valor de R$ 130 por cada infração cometida. O valor deve ser atualizado anualmente conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com Haato, a proposta busca "proporcionar maior segurança aos motociclistas, visto que os números de acidentes e mortes no trânsito envolvendo motos vêm batendo recordes a cada ano". O deputado considera o tema preocupante porque houve redução na mortalidade de motoristas, ciclistas e pedestres, coisa que não se observa entre os motociclistas.

Como segunda justificativa para seu projeto, o peemedebista ressalta a possível diminuição dos assaltos realizados por duplas criminosas em motocicletas. Tomara que dê certo!! 

fonte: http://tinyurl.com/7ho6n5e

domingo, 20 de novembro de 2011

Kawazaki Vulcan 900 – Custom 2012

Autêntica combinação do conforto de uma estradeira com a performance de uma moto de grande cilindrada, a Kawasaki Vulcan 900 - nas suas versões Classic e Custom - chama a atenção pelo seu design moderno. Seja para longas viagens, para uso urbano ou simplesmente estacionada, a Vulcan 900 certamente será motivo de orgulho para o seu proprietário.

Motor V-Twin de 903 cc, SOHC
O suave e confiável motor de dois cilindros dispostos em V foi configurado para garantir um excelente torque a baixas rotações. Montado sobre coxins de borracha, possui ainda um sistema balanceador no eixo do virabrequim para reduzir vibrações. O projeto simplificado do comando válvulas no cabeçote é leve e prático. As quatro válvulas por cilindro garantem um fluxo adequado da mistura e saída dos gases, otimizando a potência e o torque em baixas rotações.

Injeção eletrônica de combustível
A excelente performance e dirigibilidade se deve ao duplo corpo de borboletas com sub-aceleradores. O módulo ECU controla os sub-aceleradores que estão localizados atrás da válvula do acelerador principal, permitindo que o sistema de injeção eletrônica digital ofereça respostas mais precisas, de forma semelhante a um carburador de velocidade constante. Bicos injetores otimizados proporcionam uma excelente mistura de combustível, melhorando consideravelmente a aceleração e o consumo de combustível.

Tração por correia
Mais leve do que a tração por cardã, proporciona melhor atuação da suspensão e qualidade de condução. É também mais eficiente, transferindo maior potência para a roda traseira, requer pouca manutenção e emite pouco ruído.

Quadro de dupla trave
A espinha dorsal rígida com seção da caixa de grande diâmetro permite um tanque de gasolina maior, e contribui para a elevada estabilidade e fácil dirigibilidade em baixas velocidades. A balança triangular parece um simples suporte do pára-lamas, mas contém um amortecedor oculto debaixo do assento. Longa e baixa, proporciona um assento com altura mínima, mas com impacto visual máximo. A longa distância entre-eixos contribui para a estabilidade da Vulcan 900 Classic na estrada.

Freios a disco, dianteiro e traseiro
O disco dianteiro de 300 mm e o disco traseiro de 270 mm de diâmetro têm pinças com pistões duplos que garantem uma das melhores frenagens da categoria.

O clássico encontra o moderno (Vulcan 900 Classic)
As tradicionais rodas raiadas e cromadas combinam harmoniosamente. O pneu traseiro de 180 mm é mais largo do que é normalmente visto na maioria das motos custom de grande cilindrada, e proporciona ainda mais estabilidade.

Rodas moldadas e pintura especial (Vulcan 900 Custom)
Ressaltando a beleza de todo o conjunto, a delicada moldagem da roda dianteira de 21" contrasta com a robusta traseira de 15". Esta edição especial tem pintura em preto fosco de alta resistência, e projeta a imagem poderosa da Vulcan 900 Custom.

fonte: http://www.kawasakibrasil.com/produtos-detalhe.asp?ID=11

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Como prevenir a queda com a motocicleta devagar e parada


A mais freqüente é pela utilização errada do freio dianteiro em baixa velocidade. Além, da forma brusca que você aciona o manete de freio muitas vezes com o guidão ligeiramente virado para o lado.A baixa velocidade auxilia em que o acidente não seja grave, mas uma torção forte do membro inferior pode lesar o joelho e o tornozelo, promovendo lesões ligamentares e possíveis fraturas expostas.
É necessário que o motociclista se condicione a usar somente o freio traseiro nas baixas velocidades, mesmo em manobras de retornos ou mesmo nas mudanças de direção e nas paradas.

A outra causa muito freqüente é o esquecimento de se colocar o pedal de encosto no chão após o estacionamento total da moto.
A pressa a ansiedade de descer ou mesmo o estado de letargia que ficamos após um trecho longo de viagem, o condicionamento da ação de baixar o pedal de apoio pode desaparecer e você abandonar a moto mal calçada sem o pedal totalmente apoiado ou mesmo sem apoio algum.

Lesões na perna, joelho, tornozelo, e pé são muito freqüentes, sem falar no estrago da moto.

Quando você vem de um trecho longo de rodovia ao entrar em um posto de gasolina, por exemplo, faça reduções fazendo uso do câmbio e não do freio, movimente a cabeça, eleve o tronco. Observe as condições do solo e ao entrar na pista de parada condicione-se já em baixa velocidade a utilizar o freio traseiro.

Muita gente cai parado, fica bestificada e não consegue explicar o ocorrido. Coloque o pé esquerdo com segurança no chão, cuidado com os desníveis poderá “faltar chão”. Estas medidas são como um despertar do cérebro que está “anestesiado” pela velocidade, havendo certa dificuldade em pré sentir o excesso de velocidade, a utilização de freio e mesmo a colocação do pedal de apoio ao chão.
Existem botas com solado fracionado e entre estes restam espaços que podem prender seu pé no pedal dificultando a retirada rápida do pé do pedal … fique atento.

Procure aumentar sua altura com um solado o mais grosso possível.
Adaptações fazem a bota se elevar em até quatro centímetros, (Faça isto dentro da bota e não somente no solado, poderá ficar instável e estéticamente feio), eu vi na estrada uma bota com seis centímetros a mais de altura. Acontece que existem diversas maneiras de você aferir esta maravilha de queda, e também de tomar algumas medidas que podem protegê-los.

O excesso de carga motocicletas muito altas e motociclistas baixos podem formar um trinômio perigoso. Leve exclusivamente o necessário, se for ficar muitos dias mande algumas coisas na frente.
O tempo no motociclismo é como na aviação, passou do ponto não tem volta, isto é dito pelos experientes pilotos.
Um conselho de um grande motociclista da Policia federal nosso conhecido Bacaro, é que sempre que possível você que é motociclista de fim de semana, vá a um local plano e sem movimento de veículos, faça um treinamento procedendo com movimentos, de giro de zigue zague, de vagar com sua moto.

Determine uma área de mais ou menos 10 metros de distância de um ponto a outro e tente andar pelos entremeios fazendo marcações para fazer por exemplo uma curva de ida e uma de volta seqüencialmente.
Marque um espaço, como se fosse uma rua de seis metros de largura e tente retornar devagar sem por o pé no chão. Faça um curso de pilotagem é bom e trás melhorias na segurança de sua condução. Tudo isto pode facilitar sua vida e evitar acidentes.

Autor : Claudio José Musumeci
Médico ortopedista e motociclista
Autor do blog Motomed Motociclismo Seguro
fonte: http://www.motonauta.com.br/?p=34962

domingo, 13 de novembro de 2011

Kawasaki apresenta maxitrail Versys 1000

Direto de Milão, japonesa divulga novidades em relação ao segmento maxitrail e apresenta dados de potência; confira imagens.

Utilizando o consagrado tetracilíndrico em linha que equipa modelos como Z 1000 e Ninja 1000, a Kawasaki acaba de mostrar a imprensa a novíssima Versys 1000. Com controle de tração KTRC e ABS de série, a poderosa usina desenvolve 118 cv a 9 000 RPM e 10,2 kgfm a 7 700 RPM. O chassi é construído em alumínio fundido e agrega suspensão invertida na dianteira e monoamortecedor na traseira.
Apesar do aumento de
cilindrada e prestações, a Kawasaki Versys mantém o estilo da versão menor de 650 cm3, utilizando farol duplo sobreposto e um acabamento simples, porém de bom gosto. A posição de pilotagem privilegia o conforto para os dois ocupantes e a gama de acessórios faz da Versys 1000 uma opção válida para grandes viagens.
Com a política de expansão que a Kawasaki do Brasil apresenta nos últimos meses (lançou no salão Duas Rodas a Concours 14 e a Ninja 1000), é possível que essa nova Versys chegue logo ao nosso país, e nós torcemos para isso!

Redação Motociclismo / Rafael Paschoalin

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Yamaha faz recall na Midnight Star

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A Yamaha Motor da Amazônia Ltda. convoca os proprietários das motocicletas modelo XVS950 Midnight Star, conforme numeração de chassi na tabela no link, a entrarem em contato com uma concessionária autorizada para agendar a substituição gratuita do conjunto do tubo de alimentação de combustível.

Veja o link: http://www.yamaha-motor.com.br/web/site/recall_xvs950.aspx

domingo, 6 de novembro de 2011

Primeiras unidades MV Agusta já foram vendidas

Desde a apresentação oficial da marca no último Salão Duas Rodas foram comercializadas 19 motos.

MV Agusta

As unidades de motocicletas MV Agusta “Made in Brasil” já foram vendidas, mesmo antes de chegarem às revendas, e a campeã de pedidos é a superesportiva F4, que já foi encomendada por 14 clientes.
A produção em série das
motocicletas já foi iniciada na fábrica da Dafra, em Manaus (AM), nesta semana. Os modelos F4 serão comercializados por R$ 68 000, Brutale 1090RR por R$ 64 000 e Brutale 1090R por R$ 56 000.
As primeiras autorizadas que comercializarão os modelos da marca e prestarão serviços pós-vendas no País serão inauguradas até dezembro nas cidades de Curitiba (PR), Florianópolis, Goiânia (GO), Porto Alegre (POA), Ribeirão Preto (SP) e São Paulo (SP). A partir do primeiro trimestre do próximo ano, outras três cidades receberão autorizados MV Agusta: Belo Horizonte (BH), Campinas (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

Redação Motociclismo / Derkian Mendes
http://motociclismo.terra.com.br/index.asp?codc=1401

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Moto? Scooter? Não, esse é o novo Honda Integra

Desde o início deste semestre, a Honda anuncia a chegada de um propulsor de 700 cc e dois cilindros em linha, que equiparia uma nova motocicleta. Aos poucos o mistério foi sendo desvendado e o inovador motor foi instalado no Integra, um scooter com muitas características de uma motocicleta.

E é desta forma que a fabricante japonesa está divulgando seu novo produto: “facilidade de condução de um scooter, com o desempenho de uma moto”. O Integra lhe oferece compartimentos para carregar objetos (são 15 litros sob o banco) ao mesmo tempo em que disponibiliza ao piloto a segunda geração do inovador sistema de duas embreagens controladas eletronicamente, que permite ao condutor optar pela tocada manual ou automática.

Essa novidade faz com que o Integra não use o famoso sistema CVT que equipa a maioria dos scooters pelo mundo, dando uma opção mais moderna ao seu comprador. Novo motor, tecnologia de ponta na transmissão, chassis e design condizentes com todo o projeto. Vamos desvendar os segredos do Integra!

Motor inédito
Depois de desenvolver o motor de dois cilindros em linha, SOHC, com 670 cm³ de capacidade e refrigeração líquida, a Honda decidiu instalá-lo no Integra. A grande preocupação da montadora na construção deste motor foi entregar torque desde as baixas rotações, pois pesquisas apontaram que essa era a característica que o consumidor buscava. Sendo assim, o Integra despeja uma potência máxima de 51 cavalos a 6.250 rpm e tem 6.32 kgfm de torque máximo a 4.750 rpm.

Para controlar as vibrações e manter as características de um scooter — aceleração linear e silenciosa — um balanceador também foi instalado. A marca ainda garante que o Integra apresenta uma queima mais eficaz da mistura ar e combustível e, consequentemente, baixo consumo de combustível. A promessa é de que o consumo gire em torno de 27,9 km/l.

Segunda geração do DCT
A segunda geração do inovador sistema de dupla embreagem (Dual Cluch Transmission), mais compacta e leve, está presente no Integra. Depois de aparecer na inovadora VFR 1200F, ainda em sua primeira versão, o sistema volta aperfeiçoado no Integra.

Com as duas embreagens trabalhando em conjunto, uma para as marchas 1, 3, 5 e outra para as marchas 2, 4 e 6, o Integra proporciona ao piloto duas tocadas completamente diferentes. O condutor pode optar pelo AT e MT, sendo automático e manual, respectivamente.

Escolhendo o AT, o piloto pode relaxar e rodar no melhor estilo scooter: basta acelerar. Dentro da opção AT pode-se também selecionar o modo D, normal, e o S, que otimiza a troca de marcha. Ao passar para o MT, o piloto fica encarregado de trocar as marchas no punho esquerdo. Um botão sobe a marcha e o outro desce.

Chassi e ciclística
Toda essa inovação mecânica foi montada sobre um quadro tubular em aço do tipo diamante. Rígido e resistente, esta solução garante um baixo centro de gravidade e uma melhor distribuição de massa.

As soluções para o conjunto de suspensões não são tecnologias de ponta, mas devem funcionar bem na proposta do Integra. O garfo telescópico dianteiro tem 120 mm de curso e 41 mm de diâmetro, números audaciosos para um scooter, mesmo que seja de grande porte. Já o sistema de suspensão traseira usa o que a Honda classificou como Multi-Action System (HMAS). Trata-se de um amortecedor monochoque, que funciona associado à balança traseira.

O Integra vem com freio ABS combinado de série com uma pinça de três pistões e disco único de 320 mm na frente e 240 mm na traseira, proporcionando uma frenagem segura para os 238 kg do maxi-scooter.

Para sustentar todo o imponente porte do Integra a Honda optou por equipar o scooter com rodas de 17 polegadas com pneus radias nas medidas 120/70, na dianteira, e 160/60, na traseira.

Design
Além do novo motor, o design e o estilo também são trunfos do Integra. Com base no conceito “New Mid” apresentado pela Honda em 2010, durante o EICMA, em Milão, nasceu o novo scooter. É até difícil cravar que o Integra é um scooter, mas a própria marca diz que ele tem posição de pilotagem de um scooter e linhas agressivas inspiradas em uma motocicleta.

O Integra ainda oferece um espaço à frente do piloto para guardar carteira, óculos, etc. E uma tomada para carregar seu celular, ou colocar um GPS, por exemplo. Seu tanque de combustível tem capacidade para 14,1 litros, o que nas contas da Honda propiciaria uma autonomia de 400 quilômetros.

Para finalizar, o conjunto óptico é agressivo e seu painel dispõe de velocímetro digital, tacômetro digital, relógio, medidor de combustível e dois hodômetros parciais. Vendido nas cores preta, vermelha, branca e azul, o Integra deve ser vendido por menos de 10.000 euros na Europa, onde será lançado primeiramente.

Andre Jordão
Fotos: Divulgação
Fonte: Agência Infomoto

Penster: o triciclo Harley Davidson que você nunca verá nas ruas

 

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Faz tempo que a Harley disse estar fazendo este triciclo, mas ele nunca apareceu. O grande barato deste projeto é que ele tem a manobrabilidade de uma moto, no entanto poderia ser pilotado sem capacete em muitos países (o que não era o caso do Brasil). Anunciado em 1998, esta máquina Harley Davidson foi apresentado para ir direto para o museu.

Este protótipo foi construído em 2006 e na mesma época vazaram informações sobre ele, algumas óbvias, como a constatação de que ele usaria um motor de dois cilindros em V inclinado a 45º e refrigerado a ar. O triciclo se chamaria Penster e foi desenhado pelo famoso designer de carros John Buttera, que o deixou com uma cara invocada de Hot Rod. Em 1998, este seria um projeto um tanto quanto avançado (imagine que ainda não existiam os triciclos da Can Am por aí), algo surpreendente para uma marca tradicional como a Harley Davidson.

Para ver um Penster de perto (aliás, os dois únicos existentes) é preciso visitar o museu da Harley Davidson, nos Estados Unidos. Isso porque o projeto foi descontinuado e nada mais foi dito sobre ele. Em seu lugar, os catálogos da marca americana apresentaram o Tri-Glide, que não passa de uma gigantesca Ultra Glide (que já parece um carro com tantos apetrechos) com duas rodas traseiras – brochante.

fonte: http://tinyurl.com/6g87x3n

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Restringir a venda de motos apenas a quem tem carteira, vai dar certo?

Estes últimos dias tivemos grande emoções a respeito de como fazer para evitar o crescimento do mercado de duas rodas no Brasil.

Segundo divulgado na imprensa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou esta semana que pretende limitar a venda para pessoas com habilitação para tentar reduzir os acidentes, que são responsáveis também por grandes gastos na saúde. Estimativas do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apontam que o País gasta cerca de R$ 28 bilhões, por ano, com acidentes envolvendo moto.

Tratar a moto como um investimento dificulta as restrições legais quanto à idade do proprietário. O que se faz hoje é restringir financiamentos para maiores de idade, mas não estão vinculados ao fato da pessoa possuir ou não CNH. O Detran reconhece os riscos que envolvem motocicletas e tenta desestimular a compra aumentando o valor do seguro dpvat, que custa R$ 279,27 anuais para moto e R$ 101,16 para carro.

Esquecem as autoridades que o efeito moto vai aumentar cada vez mais. Acontece que se forem restringir a venda de motos apenas para quem tem habilitação, o mesmo deverá ocorrer com os carros e caminhões, pois a lei precisa respeitar o princípio da igualdade. Exatamente por isso é que essa medida tem tudo tudo para não ser aprovada.

Outro problema se refere a desculpa absurda que o DETRAN dá ao divulgar que “aumentou o DPVAT para ‘desestimular’ a compra de motos.” Afinal de contas, desde quando o DETRAN tem a função de regulamentar o mercado de motos? O Detran deveria assumir que graças as motos eles conseguiram arrumar uma desculpa para poder arrecadar ainda mais. Tais órgãos sabem que não vão conseguir frear o crescimento do mercado de duas rodas e esse tipo de colocação, contribui apenas para que se registre a desculpa por parte de alguns jornais desavisados que deixaram de questionar colocação tão absurda.

Na realidade, caberia ao DETRAN, cuidar da segurança viária, fiscalizar a municipalização do trânsito, realizar blitz para apreender motos e carros cujos motoristas estão sem habilitação, prender veículos roubados ou adulterados e realizar, com parte da verba do DPVAT, campanhas de educação de trânsito, tanto na mídia como em escolas. Ao Detran cabe encontrar uma solução para que a disciplina educação de trânsito  seja incluída na grade curricular das escolas de ensino médio fundamental. Porém, cabe ainda ao DETRAN promover o uso de motocicletas nos grandes centros urbanos como forma de descongestionar o trânsito, principalmente nas áreas mais centrais.

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O exemplo que vem de fora

Nossas autoridades andam na contramão da história. Lá fora, na União Européia, mais precisamente em Portugal, somente agora as motos de mais baixa cilindrada, até então isentas de Imposto Sobre Veículos (ISV) – o IPVA de lá -, vão passar a pagar 60 euros de imposto caso a proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2012 (OE2012) venha a ser aprovada.  De acordo com a proposta de Orçamento, as motos de cilindrada entre 120 e 250 centímetros cúbicos (cc), muitas deles atualmente isentas de tributação, passam a pagar 60 euros de ISV já no início do próximo ano.

Atualmente, apenas as motos com cilindrada igual ou superior a 180 cc é que pagam ISV e mesmo assim, os que têm uma cilindrada entre 180 cc e até 750 cc, pagam um imposto equivalente a apenas 53,84 euros.  Agora, caso a proposta do Governo não seja alterada, a partir de 1 de Janeiro de 2012, as motos com cilindrada superior a 120 cc vão passar a pagar um mínimo de 60 euros de ISV. Mas esta não é a única alteração que o Governo quer introduzir nesta matéria e se a proposta de Orçamento vier a ser aprovada sem alterações.  Tal ação afetará todos os escalões de cilindrada.

Para eles, pagar 60 euros “Trata-se de um aumento brutal deste imposto, na medida em que em alguns casos — como os escalões intermédios — nota-se um aumento muito pesado quando comparado com a taxa máxima”, salienta a ‘manager’ de impostos indirectos da PricewaterhouseCoopers (PwC), Manuela Silveira. Já o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Hélder Pedro, afirmou, por seu turno, que “num momento em que o objetivo é ter receita, vai acontecer o contrário porque haverá uma retração nas vendas, o que prejudica, não só o sector, como o Governo”. Vejam, em vez de inventarem  uma desculpa o governo de Portugal assume que é para arrecadar mais.

No Brasil é mais fácil para o DETRAN tentar regulamentar a venda de motos aumentando o DPVAT. Agora o ministro da saúde deseja restringir a venda motos a quem tem habilitação. Concordo com ele desde que esta medida seja estendida a carros e caminhões. Mas, como ele vai mexer em um vespeiro, a ação vai ficar mesmo no campo das palavras, da mesma forma que as brilhantes ações do DETRAN destinadas a desestimular o uso da moto, simplesmente, aumentando o DPVAT.

Vamos aguardar para ver como eles vão conseguir fazer isso, pois há dois anos, dos cinco veículos mais vendidos no Brasil, 3 são motos.

Luis Sucupira
Jornalista, publicitário e documentarista desde 1988, blogueiro e colunista do Fórum PCs. Motociclista há 25 anos foi fundador do MC Guerreiros do Sol. Palestrante sobre temas relacionados a motociclismo, mototurismo, marketing e vendas.

fonte: http://www.motonauta.com.br/?p=34736

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pneus de motos - Entenda como funciona um pneu de motocicleta

Os pneus das motos são responsáveis pelo contato que a máquina tem com o solo, é por meio deles que a locomoção do veículo pode ser feita, não sem antes uma série de engrenagens que brotam do interior do motor chegar até a corrente. Então, fique atento, porque hoje é o dia de desvendar o pneu, um dos principais componentes das motocas.

Calibragem
Principal ator por fazer as motos se deslocarem, os pneus também são responsáveis por criar atrito no asfalto e, consequentemente, instituir uma força de arrasto maior. É como as aves: as asas as mantêm no céu, mas também dificultam as chances de voar mais rápido por causa do atrito que os membros de nossos amigos plumados exercem sobre o ar. Ok, deixemos as aves de lado. Gerando o arrasto, o que vai determinar a quantidade maior ou menor de combustível consumido, neste quesito, é a calibragem. “A calibragem correta pode ser encontrada nos manuais dos proprietários das motocicletas e na própria motocicleta. Sempre observar o que o fabricante da motocicleta indica, pois além de depender do peso do veículo e da carga, existe a distribuição de peso entre os eixos, da potência e da velocidade que o veículo pode alcançar”, explica o gerente técnico da Rinaldi Pneus, João Umberto Volpato. O gerente também afirma que “pneus com baixa pressão de inflação causam superaquecimento, diminuem a resistência ao rolamento na estrada, provocam o desgaste irregular, danos internos e rachaduras, reduzindo desta forma sua vida útil. Além disso, pode elevar o consumo de combustível com o aumento da área de contato. Já os pneus com pressão de inflação alta tornam o veículo mais ‘duro’, sujeitando-os a danos por impacto, desgaste acentuado no centro da banda de rodagem, entre outros problemas”. Quem vai se dar pior, para início de conversa, é a famosa banda de rodagem, feita de vários tipos de borrachas sintéticas, que vai se desgastar irregularmente. Apesar de tudo isso, as motos não precisam passar por rodízios, como acontece costumeiramente com os carros. Segundo Volpato, “os pneus dianteiros normalmente possuem diâmetro diferente do traseiro, logo, não é possível fazer o rodízio. Mesmo quando os diâmetros dianteiro e traseiro são iguais, medidas como largura são distintas, bem como as capacidades de carga e de velocidade”. Também não vale usar pneus recauchutados ou que tenham recebido qualquer tipo de reforma, já que não existe qualquer processo de controle de qualidade.

Troca
Certamente as trocas devem obedecer às especificações do fabricante, porém, os pneus, como qualquer outro produto têm uma validade. “Eles possuem prazo de validade, normalmente cinco anos da data de fabricação. O que deve ser levado em consideração é como o pneu está ou foi utilizado e o índice de desgaste que cada pneu possui, também identificado no pneu com T.W.I. (Tread Wear Indicator) ou com um triângulo, no ombro do pneu, mas com o indicativo na banda de rodagem. Quando o desgaste da banda de rodagem estiver alcançando o T.W.I., é recomendada a sua troca. Esta regra vale para pneus bem utilizados e sem danos sofridos”, diz Volpato. É desnecessário dizer que pneus em más condições de uso devem ser trocados imediatamente, evitando qualquer risco de acidente.

Bolhas
E já que o assunto é acidente, devemos ficar atento às bolhas que podem aparecer nos pneus. Esses componentes são feitos de várias camadas de tecidos, que quando passam por um processo de vulcanização se fundem e deixam o pneu com um aspecto uniforme, pronto para rodar. Contudo, uma topada mais forte, um buraco meio invisível no meio da noite pode romper essas camadas, e conforme a moto vai rodando, o pneu danificado vai soltando as fibras internas dos tecidos. Com isso, o aquecimento do pneu vai aumentar e o calor fará aumentar o espaço danificado, e quando menos esperar o motociclista verá a bolha saltando aos olhos. Neste caso, só há uma coisa a fazer: trocar. “Bolhas podem se alastrar e causar até o rompimento ou separação da banda de rodagem ou o desbalanceamento do pneu, vibração, entre outros danos que podem acarretar num sério acidente”, diz o gerente.

Outros fatores
Causas diversas podem acelerar o desgaste dos pneus, a mais comum é a forma de pilotar. Volpato diz que “é fundamental dirigir com regularidade e com velocidades compatíveis com o tipo de estrada. Por estes motivos, a maneira de dirigir influi diretamente no desempenho final do pneu. Evite freadas e acelerações bruscas”.
As estradas também levam grande culpa nesse ciclo, para o gerente “o tipo de pavimento tem influência direta na vida dos pneus. Quanto mais abrasiva e precária a condição do pavimento, menor será sua vida útil (quilometragem). Estradas com muitas curvas, desníveis, subidas e descidas exigem mais do pneu. Os efeitos de arrastamento, freadas e acelerações diminuem também sua duração. Devem-se evitar impactos violentos contra obstáculos, buracos, meio fio, que podem danificar a carcaça”.

Do que é feito um pneu
Feixe de cabos do talão: são cabos super-resistentes cobertos com borracha;
Carcaça do pneu: é um componente do pneu feito de vários tipos de lona;
Flanco : são responsáveis pela estabilidade lateral do pneu;
Banda de rodagem: é feito de misturas de borrachas sintéticas;

Como é produzido
A construção de um pneu passa por um processo produtivo bem complexo, que vai desde a preparação da borracha até a produção de itens para compor o produto final. As partes de um pneu contam com propriedades físicas e químicas diferentes. Cada detalhe é estudado para alcançar sempre o melhor desempenho.
O processo de fabricação é controlado e ocorre de acordo com especificações técnicas e procedimentos pré-determinados. O objetivo é garantir aspectos como segurança, uniformidade de peso e geometria, simetria, controle de compostos de borracha, grau de vulcanização, repetibilidade do processo e rastreabilidade, entre outros.

Novas regras para uso de reciclados
No último dia 24 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) acabou com a polêmica sobre a importação de pneus usados, proibindo a entrada desses produtos no mercado brasileiro, o que vale também para as motos. A decisão atendeu ao pedido do Governo Federal, que contestou decisões judiciais anteriores autorizando a importação. O presidente Luis Inácio Lula da Silva defendeu a proibição com a alegação de que os pneus usados geram riscos ao meio ambiente e à saúde pública.
A maioria dos juízes que participou da votação concluiu que a Constituição Brasileira estabelece que o Estado tem de zelar pela saúde e pelo meio ambiente ecologicamente equilibrado. A maioria dos juízes considerou que os pneus usados que entram no Brasil é somente “lixo ambiental”.
O julgamento havia sido iniciado no dia 11 de março, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Eros Grau. Na ocasião, o advogado geral da União, José Antônio Dias Toffoli, foi favorável à proibição. Como argumento, ele afirmou que a importação de pneus usados é inconstitucional. Conforme disse, o Brasil importou 10 milhões de pneus usados em 2005, 7,2 milhões em 2006 e 7 milhões em 2008.
Na Convenção Internacional da Indústria de Pneus, ocorrida entre os dias 13 e 15 de abril em São Paulo, foram debatidas essas novas mudanças.

A expectativa deste mercado para 2010
O ano de 2010 será promissor para a indústria brasileira de pneus. A curva descendente que ocupou as planilhas dos executivos do setor, nos últimos anos, deverá ser finalmente revertida, tomando um caminho ascendente.
A expectativa favorável é baseada não apenas na conjuntura macroeconômica, que sinaliza recuperação no ritmo de desenvolvimento econômico, como também nas recentes conquistas representadas pelas medidas antidumping contra os pneus chineses importados da China, tanto comerciais como de passeio. “Nos últimos anos, perdemos mais de 20% do mercado doméstico devido aos preços baixos do custo dos pneus chineses importados”, explica Eugênio Deliberato, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP). Além disso, ele lembra a queda de quase 30% das vendas externas, motivadas pela retração da economia mundial.
A participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação é de 0,8%, com o valor da produção, em 2008, atingindo R$ 10,6 bilhões, e o volume em 66,4 milhões de unidades, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Desse total, as vendas internas dos produtos nas principais categorias (automóveis, ônibus e caminhões) chegaram a 60 milhões de unidades, as importações 14 milhões e as exportações totalizaram 20,4 milhões de unidades. No mesmo ano, as exportações ficaram em US$ 1,4 bilhão, sendo que a balança comercial foi positiva em US$ 444 milhões.
O parque fabril brasileiro de pneus é composto por 14 plantas distribuídas pelo País da seguinte forma: sete no Estado de São Paulo; duas no Rio Grande do Sul; duas no Rio de Janeiro; e três na Bahia. Ao todo, a indústria é responsável por 21 mil empregos diretos e 100 mil indiretos. O setor é apoiado por uma rede de revendedores, responsável por 4 mil pontos de venda autorizados e 40 mil empregos.

Maior fábrica de todas
A Pirelli é uma das maiores de pneus para motos no mundo, uma delas fica no Brasil, em Gravataí, Rio Grande do Sul, e a outra se localiza em Breuberg, na Alemanha. Em Sumaré, no Estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que completou 20 anos em 2008 e compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real, aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações, e nos campeonatos off-roads também marca presença com os modelos Scorpion MX MidSoft 32, Scorpion MX Soft 410, Scorpion MX Mid Hard 454, Scorpion MX Hard 486, Scorpion MX Extra.

Cuidados com os pneus
A loja de pneus Della Via, por exemplo, disponibiliza no site (www.dellavia.com.br) algumas dicas e sugestões para manter os pneus em ordem sem deixar que a ação de solventes ou outros produtos danifiquem os compostos. Segue abaixo:
1- As pressões devem ser verificadas regularmente em pneus frios (incluindo o de reserva). Nunca reduza a pressão do ar enquanto os pneus estiverem quentes, pois é normal que ela cresça além das pressões frias.
2- Os pneus devem ser substituídos quando suas superfícies demonstrarem sinais de desgaste, mesmo que o desgaste seja somente parcial (ex.: desgaste irregular).
3- Quando ocorrerem impactos ou furos verifique também a parte interna do pneu.
4- Cumpra o código de velocidade e o índice de carga.
5- O estilo e a velocidade da direção afetam diretamente a vida dos pneus.
6- Faça uma verificação geral de condição dos pneus regularmente.
7- Nunca estacione sobre locais com óleo, solvente, etc.; eles podem causar danos aos pneus.

Dicas de segurança
• Antes de montar o pneu, verifique o estado do aro. Aros danificados criam vibrações e reduzem a estabilidade da motocicleta.
• Monte o pneu observando a seta indicativa no sentido de rodagem.
• Após a montagem, examine o ajuste entre o aro e as bordas dos talões.
• Use sempre a pressão correta para cada tipo de pneu, o que proporciona maior vida útil, excelente capacidade de aderência ao solo e maior estabilidade da motocicleta.
• Verifique sempre a calibragem indicada pelo fabricante.
• Em caso de carga, evite o superaquecimento do pneu, aumentando a calibragem (2 lbs/in2 no dianteiro e 4 lbs/in2 no traseiro).
• Pneu novo requer uma câmara nova.
• A utilização incorreta do produto, bem como impactos violentos, podem originar fissuras internas nos pneus, que podem não ser evidenciadas de imediato.
• A vida útil do pneu depende também da boa montagem. Por isso, siga corretamente as dicas.

Dicas de armazenamento
Temperatura: tentar evitar extremos e temperaturas variadas durante o armazenamento. Mantenha os pneus longe da luz solar ou de fontes de calor,pois evitará o envelhecimento precoce.
Ozônio: não armazenar pneus na presença de motores elétricos. A alta concentração de ozônio acelera o envelhecimento do pneu.
Óleo e gasolina: o contato prolongado com óleo e gasolina causa contaminação da borracha, tornando o pneu inapto para o uso. Não usar nenhum pneu que esteja exposto a óleo, gasolina, corrosivos ou líquidos não compatíveis com a borracha.

Evitar a umidade e água no interior do pneu
Evitar estocar os pneus de forma aleatória, pois podem sofrer deformações na banda de rodagem e ter sua estrutura comprometida. Pneus sem câmara de ar podem apresentar vazamento.
A posição adequada para armazenar é na vertical, apoiado em dois pontos, um ao lado do outro.

O que deve ser evitado
1. Sobrecarregar a motocicleta e, consequentemente, os pneus.
2. Utilizar medidas não compatíveis com o índice de carga/velocidade da motocicleta.
3. Utilização de câmaras de ar inadequadas.
4. Utilizar pressões diferentes das recomendações do fabricante da motocicleta.
5. Uso de pneus de marcas diferentes na dianteira e na traseira do veículo.

Fonte: Jornal Motovrum

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Simoncelli morre após grave acidente

 

Simonelli O GP da Malásia, penúltimo da temporada 2011 da MotoGP, vai ficar marcado por mais uma tragédia que abalou o motociclismo mundial na madrugada deste sábado. O italiano Marco Simoncelli, um dos principais pilotos da categoria, faleceu após um gravíssimo acidente ainda nas primeiras voltas do GP da Malásia.

Pouco depois da largada o piloto da equipe Honda Gresini perdeu o controle da sua moto e foi ao chão, porém, Colin Edwards e Valentino Rossi, que vinham logo atrás, não tiveram como desviar e acertaram em cheio Simoncelli que, com a violência da pancada teve o seu capacete arrancado.

A equipe médica atendeu o atleta italiano imediatamente após a queda e o levou para o hospital. No percurso, os médicos tentaram reanimar Simoncelli por cerca de 45 minutos, no entanto, ele não resistiu aos ferimentos e às 16h56 (horário malaio), declarou-se oficialmente a morte do piloto.

Devido ao fato a corrida foi cancelada. Marco Simoncelli, de apenas 24 anos, já havia sido campeão mundial da categoria 250 em 2008. A tragédia causou comoção na Itália, e todos os principais jornais deram destaque ao fato. Hoje (23), todos os jogos do campeonato italiano de futebol respeitarão um minuto de silencio em homenagem ao atleta.

Cauê Aguiar
Imagens MotoGP
fonte:
http://motociclismo.terra.com.br/index.asp?codc=1384

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Yamaha XT 1200Z Super Ténéré é a big trail do ano

A Yamaha XT 1200Z Super Ténéré foi eleita a Moto do Ano 2012 na categoria Big Trail. O troféu foi entregue durante a cerimônia de premiação realizada no Hotel Holliday Inn Anhembi no último dia 7 de outubro, ao lado do Pavilhão de Exposições, onde acontece a 11ª edição do Salão Duas Rodas.

Um dos lançamentos mais aguardados do ano, a Yamaha XT1200Z Super Ténéré chegou às concessionárias brasileiras em março deste ano, para brigar no segmento das big trail. O modelo, que apresenta motor de grande capacidade cúbica e torque, é ágil e preciso no fora de estrada, mas mostra sua versatilidade ao proporcionar segurança, conforto e praticidade em viagens, ao carregar garupa e bagagem.

De porte avantajado, pára-brisa regulável, banco largo em dois níveis, painel completo com mostrador digital e conta-giros de leitura analógica e uma grande variedade de acessórios, como malas laterais e top case em alumínio. Entretanto, a grande diferença está na motorização configurada a partir de dois cilindros paralelos que garantem torque desde as baixas rotações e potência suficiente para a categoria, além de sistema de controle de tração, modos pilotagem e sistema unificado ABS.

A 14ª edição do "Moto do Ano", concedido pela revista Duas Rodas, premiou os melhores lançamentos nacionais em dez categorias, a partir de testes feitos por dois dias na pista do ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo), em Piracicaba, no interior de São Paulo. Foram três circuitos diferentes voltados para motos de baixa cilindrada, para modelos de maior potência e especificamente para modelos off-road.

Jornalistas especializados de jornais, revistas e emissoras de TV tiveram acesso a apresentações técnicas e avaliaram na prática 45 modelos de moto de diferentes marcas, categorias e cilindradas.
A Yamaha XT 1200Z Super Ténéré tem preço público sugerido, posto Guarulhos, São Paulo de R$ 58.900,00.

fonte:  http://www.yamaha-motor.com.br/web/site/xt1200z_stenere_motodoano.aspx